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quinta-feira, 30 de abril de 2020

O método inovador dedicado à desinfeção de superfícies

             Nos dias de hoje, todas as indústrias dedicam-se ao combate do problema que atua no “palco do mundo”: o coronavírus. 
             Observam-se diversas empresas que acreditavam que o teletrabalho era uma realidade atualmente impossível. No entanto viram-se forçadas a tal, e a situação aparenta desenvolver-se melhor do que o que todos pensavam. Analogamente, diversas indústrias que trabalhavam na produção de cotonetes alteraram a produção para zaragatoas. Uma grande parte da indústria têxtil direcionou, também, os seus esforços para o fabrico de material de proteção individual contra a dissipação do vírus. 



             Do mesmo modo, outras indústrias como a UV Light Technology (uma empresa de lâmpadas UV) descobriu que era possível desinfetar espaços com este tipo de radiação. 
             A China mostrou-se pioneira na aplicação deste método nos autocarros. O autocarro é inserido numa sala com lâmpadas UV e em menos de 5 min uma área de 23 m2 é totalmente desinfetada. Para além disso diversos bancos já utilizam este método para esterilizar o dinheiro, tal como os hospitais para desinfetar zonas potencialmente infetadas.

Para compreendermos melhor a aplicabilidade dos raios UV no combate a germes, é fundamental compreendermos que a radiação ultravioleta se divide em 3 tipos:

  • UVA


 Esta radiação é responsável pelo bronzeamento de pele.

  • UVB

Este tipo de radiação UV consegue atingir a derme e é responsável pelas  queimaduras, produção de vitamina C e aumento de risco de cancro da pele. Ainda assim, a radiação UVB proveniente do Sol é maioritariamente absorvida na nossa atmosfera.

  • UVC


A radiação UVC é bastante nociva ao corpo humano e pode ser usada como um germicida. No entanto, esta é totalmente absorvida pela atmosfera através do oxigénio e do ozono.

             Assim, a aplicação da radiação (entre 240 a 280 nm) em superfícies traduz-se num dos métodos mais eficazes na desinfeção das mesmas. A radiação UVC penetra na estrutura molecular distorcendo a mesma, e consequentemente impedindo-a de se reproduzir. No entanto este método não deve ser aplicado de qualquer forma porque estas lâmpadas são capazes de provocar queimaduras bastante graves. Logo ao contrário do que o presidente do EUA afirmou este tipo de radiação não pode ser utilizado no tratamento dos infetados por este vírus. É de notar, ainda, que outro dos contratempos deste método assenta no alto preço destas lâmpadas que custa até 90 mil euros.
Finalmente a grande questão que se impõe é se o calor será capaz de matar este vírus. Diversos estudos afirmam que irá ajudar no combate ao mesmo, mas que não irá acabar por completo com a existência do mesmo.


Foto: Getty Images

O que se conclui?


             Conclui-se assim que todas as indústrias investem cada vez mais para conseguir adaptar-se, tanto ao que o mercado exige, como a todas as dificuldades impostas, traduzindo-se num desenvolvimento forçado.


Obrigado,
Rodrigo Santos

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