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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Objeto encontrado na Lua, pensa-se ser um OVNI ;)


ATripToTheMoon

Já estamos habituados a notícias do género de imagens de programas de imageamento do espaço, Terra, Lua ou planetas que apresentam, como é normal em programas informáticos, erros que só perante grande imaginação se transformam em ETs.  Este post centra-se num vídeo colocado no Youtube no dia 15 de Janeiro e que, em pouco mais de 10 dias, chegou a mais de 1,6 milhões de visualizações. O utilizador descobriu um objeto estranho dentro de uma cratera da Lua, com “um formato triangular (com um ângulo de 90° perfeito) e sete pontos simetricamente dispostos que parecem ser luzes”. O objeto teria 128 x 152 metros e estaria localizado numa região conhecida como Mare Moscoviense. As coordenadas que identificam o objeto na superfície da Lua são 22°42’38.46″N e 142°34’44.52″E. (Huffington Post)
A imagem:
n-LUNARANOMALYCOMPOSITE-large570
O mesmo jornal resolveu conferir o Google Moon. E o que eles encontraram? Estruturas semelhantes ao objeto identificado por wowforreeel, mas não tão simétricas como este tinha indicado.
A equipa contactou Marc Dantonio, diretor de análise de vídeos e fotos da Mutual UFO Network. Infelizmente a escolha foi péssima já que um analista de OVNIs vê OVNIs em todo o lado, tal como fanáticos de Maria vêem Maria em tostas, lenços de papel e beatas de cigarros. Contudo, a escolha revelou que mesmo um analista de OVNIs consegue ver o que pessoas normais vêem:
Olhando para isso [a imagem original], eu suspeito que seja uma sobreposição do Google Moon. A sobreposição é uma falha fotográfica que ocorre devido ao processo pelo qual muitas fotos são alinhadas e colocadas em camadas para formar um grande mosaico de imagens. O Google Moon, o Google Earth, o Google Mars, assim como o Google Sky, por exemplo, são compostos de dezenas de milhares de imagens que estão alinhadas da melhor maneira possível, cobrindo a superfície esférica do ‘planeta’, seja a Terra ou a Lua”.
Por vezes a fotografia é captada por equipamentos diferentes, o que exige que sejam redimensionadas para que se encaixem em imagens provenientes de outros equipamentos.
Em baixo podem ver o vídeo:
O autor não é uma pessoa qualquer que achou intrigante a imagem, é um indivíduo que só apresenta vídeos de OVNIs, coisas irreais na Terra, e Nibirus (que embora nunca tenha existido, permanecem os vídeos). Perante tanto vídeo falso ou mal identificado parece-me que este autor vê coisas com um olho e charro com o outro.
Fontes: TSF e AstroPT

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Cosmonautas russos concluem caminhada espacial com sucesso


Os cosmonautas russos Oleg Kotov e Sergei Riazanski, tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), concluíram todas as tarefas durante a caminhada espacial que fizeram ontem à noite, informou nesta terça-feira o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia. "A saída ao espaço aberto terminou de forma bem-sucedida. Os cosmonautas retornaram à Estação", declarou um porta-voz do CCVE, que destacou que Kotov e Riazanski cumpriram todos os trabalhos previstos em sua saída ao espaço. 

Segundo a Roscosmos - a agência espacial russa - a caminhada teve duração de 5h58min e foi encerrada à 0h08 de Moscovo (20h08 em Lisboa). Os cosmonautas russos instalaram câmeras de alta resolução "UrtheCast", de fabricação canadense, no casco do módulo russo Zvezda. 


Esta tarefa estava pendente, já que as câmeras tinham sido instaladas numa caminhada espacial anterior, mas tiveram que ser desmontadas já que não enviavam informação às estações terrestres. 

A falha, conforme foi detectada pelos cosmonautas assim que voltaram à ISS com as câmeras, estava numa conexão dos cabos. Nesta caminhada, Kotov e Riazanski também fotografaram o cabeamento do suporte no qual foram instaladas as câmeras. 

Os cosmonautas retiraram do módulo Zvezda uma amostra de lixo com amostras dos materiais com os quais foi construída a Estação Espacial, que servirão para o estudo dos efeitos do espaço sobre a própria plataforma espacial. 

Além de Kotov e Riazanski, a tripulação da ISS é atualmente composta pelo também russo Mikhail Tyurin, o japonês Koichi Wakata e os astronautas americanos Rick Mastracchio e Mike Hopkins. 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Há 28 anos, tragédia espacial do Challenger matava 7 pessoas


Em 1979, a Nasa decidiu renomear seu veículo de testes, até então chamado de STA-099, em homenagem ao navio de pesquisa britânico HMS Challenger, que na década de 1870 navegou nos oceanos Atlântico e Pacífico. 


O ônibus espacial Challenger explode durante seu lançamento em 28 de janeiro de 1986. Foto: Nasa / Divulgação
A agência espacial americana chamou então a empresa Rockwell, que fabricava os vaivéns espaciais, para que fizesse o Challenger chegar ao espaço. 

O primeiro lançamento ocorreu em 4 de abril de 1983, quando também ocorreu a primeira caminhada espacial do programa de vaivéns espaciais, além de colocar em órbita um satélite. A Challenger foi a primeira nave espacial a levar uma americana ao espaço, a primeira a ser lançada e a pousar à noite e a primeira a pousar no Centro Espacial Kennedy, o mais famoso da Nasa. 

A 28 de janeiro de 1986, o vaivéns espacial era lançado para mais uma missão. Só que, desta vez, a decolagem durou apenas 73 segundos. Uma falha em um dos propulsores levou à explosão que destruiu a nave e tirou a vida de sete astronautas. Pedaços foram jogados na atmosfera. Muitos recolhidos. Outros desapareceram. Para se ter ideia, quase 11 anos depois, em dezembro de 1996, duas peças foram descobertas numa praia da Flórida. 

Mais tarde, no dia do acidente, o então presidente americano, Ronald Reagan, deveria dar um discurso sobre educação e na tripulação da Challenger estava aquela que seria a primeira professora no espaço, Christa McAuliffe. O discurso de Reagan, ao invés de comemorar a presença de Christa no lançamento, foi de lamento pelas mortes. 

Causa 

Um peça chamada de ANEL-O  falhou, por vários motivos, entre eles é atribuída falha no design da peça, falta de testes do material utilizado e problemas de comunicação entre vários departamentos da Nasa. O anel deveria impedir que gases quentes saíssem do propulsor, mas falhou e, menos de 1 segundo após o lançamento, fumaça cinza começava a sair dessa peça. A 58 segundos, uma pequena chama aparece no mesmo local. 

A 73 segundos, o tanque de hidrogênio começa a ser pressionado contra outro tanque. A explosão ocorre milésimos de segundo depois. 

Após o acidente 

Arnold D. Aldrich, que foi apontado como diretor do programa de vaivéns espaciais logo após a explosão, diz que o acidente levou a fortes mudanças dentro da Nasa. Num documento, em 2008, afirma que a explosão fez a agência rever durante 12 anos o projeto da Estação Espacial Freedom, que foi convertida na Estação Espacial Internacional (ISS). 

"A Estação Espacial poderia ter ficado operacional uma década antes", diz o ex-administrador. Segundo Aldrich, a Nasa passou por um momento sem precedentes de reestruturação, atrasos e explosão de custos de projetos, em especial da Freedom. 

"O acidente da Challenger mudou o curso da história e da natureza tanto do programa espacial nacional, quanto do internacional, mesmo enquanto estes evoluem no século 21. O impacto total da decisão de lançar a Challenger ainda é desconhecido", completa Aldrich.

Vídeo do Acidente: