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quinta-feira, 9 de abril de 2020

The New York Times compara Portugal a Espanha na luta contra a COVID-19

Boa noite a todos,
Começamos este ano a travar esta grande guerra, um inimigo invisível que se propagou por todo o mundo. Quatro meses depois do início deste surto já se podem concluir e apontar os bons e maus exemplos desta luta contra a COVID-19.
O jornal histórico norte americano The New York Times publicou um artigo onde comparou a realidade portuguesa com a espanhola.

A questão é esta: "Porque o vírus se espalhou tão rapidamente em Espanha e em Portugal a situação parece estar a estabilizar-se?"

Abaixo encontram-se gráficos do total de infetados e total de óbitos registados até ao dia 7 de abril através do site Worldometer.


Total de infetados 


Portugal                                                           




Espanha
















Número de óbitos registados


Portugal

















Espanha

















Foto: EPA
Portugal, com base nos gráficos acima, registou 12442 infetados e 345 óbitos. Estes números não são comparáveis aos de Espanha, 141.942 infetados com 14.045 óbitos. Apesar da diferença entre o número de habitantes (Espanha possui uma população cerca de 4 vezes superior à portuguesa) a diferença é muito grande. Uma estatística que permite fazer uma comparação na mesma dimensão é a mortalidade por milhão de habitantes. Espanha registou 300 enquanto que Portugal 34 mortes por milhão. 
Estes dados demonstram a dualidade entre as diferentes formas de resposta a este vírus.

             O artigo no The New York Times foca-se principalmente num ponto, a ação governamental. Esta não foi a mais assertiva, na medida em que não existiu uma resposta rápida. Devido a isto os números descontrolaram-se e chegaram ao que observamos hoje.

             Realça que apesar dos dois países estarem separados por uma fronteira terrestre muito extensa Portugal tem-se saído muito melhor no combate ao vírus do que a vizinha Espanha.
             Outra razão é o facto do líder do governo espanhol, Pedro Sanchez não ter conseguido o apoio da oposição. Em Portugal, Rui Rio mostrou-se desde cedo disponível para toda a ajuda necessária. "Conte com a colaboração do PSD, porque a sua sorte é a nossa sorte", reforçando a união necessária neste momento de crise.

             Reafirma ainda, sem mínima dúvida, que a resposta do governo ao vírus se complicou devido à "natureza confusa" do sistema político espanhol.
Em Espanha, o jornal Público diz que o "discurso do líder da oposição em Portugal (Rui Rio) faz inveja em Espanha". Acrescenta "um patriotismo real".


O que se conclui?


Não temos de olhar a cores partidárias, personalidades ou ideologias, temos de nos focar em canalizar as nossas forças e o que somos realmente bons e úteis para ajudar o bem comum de forma a ultrapassar esta crise o mais rapidamente possível dadas as circunstâncias em que nos encontramos. Só desta forma mostraremos os mundo o quanto "unidos" somos.

É tudo por hoje, espero que tenham gostado do artigo. Podem comentar abaixo e/Ou fazer as vossas sugestões para o email geralfcnp@gmail.com ou pelas nossas redes sociais.

Fiquem seguros 
Obrigado e até breve,

Daniel Branco

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