

Nenhuma fonte especifica o modo como o tratamento era feito, porém Elisha afirmava que estes removiam a corrente elétrica responsável pela dor, através da interação eletromagnética deste metal. Elisha vangloriou-se, pois foram milhares os curados através deste método.
No entanto, anos mais tarde, John Haygarth demonstra pela primeira vez o efeito placebo, (apesar deste já ser abordado desde há 30 anos da sua época), provando que Perkins Patent Tractors não passava de uma fraude. O médico comparou o tratamento com peças de madeira, em cinco pessoas e os resultados foram bastante idênticos. Assim este médico havia demonstrado, pela primeira vez que o ser humano é capaz de imaginar a dor e, ao mesmo tempo, a cura para a mesma.
Atualmente, apesar da ciência não ser capaz de justificar de forma evidente este efeito, são muitos os ramos da saúde que se suportam no mesmo, tais como homeopatia, hipnoterapia, entre outros...

Quanto à hipnoterapia, muitas são as aplicabilidades desta área, (desde tratamento de fobias, a problemas asmáticos), entre as quais se destaca o tratamento do vício relativo ao tabagismo. Por muito irónico que pareça, esta é uma realidade que se mostra funcional, e cada vez mais são os casos de pessoas, que recorrem a este método para “largarem o vício”.
Este artigo tem o objetivo de mostrar que somos uma espécie com maior potencial do que o acreditado. Para além disso, provar também que todas as áreas são fundamentais ao desenvolvimento de uma sociedade, principalmente a psicologia.
Pretendo ainda, que, através destes factos se levantem diversas questões fundamentais tais como:
• Será cientificamente correto aplicar um tratamento que se desconhece as causas do mesmo numa massa populacional tão grande?
• Será que o facto de vivermos numa sociedade à base de ganância corrobora o efeito placebo, na medida em que, ao ser comprado um medicamento mais caro, acredita-se que fará mais efeito em termos medicinais?
Muito obrigado,
Rodrigo Santos
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