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sábado, 4 de abril de 2020

Como não deixar que o isolamento nos vença

Muito boa noite,
             O artigo de hoje é acerca do isolamento a que estamos sujeitos e como não podemos deixar que este nos consuma. Foi escrito pelo Rodrigo Santos e esperemos que gostem.

             Vivemos numa época nunca vivida. Encontramo-nos num período em que o amor é sinónimo de distância devido a esta ameaça iminente. No entanto, apesar de diversas figuras públicas, como por exemplo Bill Gates, este que abordou numa Ted talk em 2015 acerca do perigo crescente da probabilidade de vivermos uma pandemia, no entanto, os governos nunca se prepararam para esta ameaça. O único tipo de guerras para o qual a humanidade se encontrava preparada e mais receava noutros tempos, era uma guerra nuclear. Todas as nações têm um exército pronto a avançar, com centenas de horas treino específicas em função de uma guerra. Em contraponto, os sistemas de saúde revelam, claramente, que não estão preparados para enfrentar um vírus desta dimensão.
Para além disso, existe ainda outro problema, para o qual é ainda mais difícil preparar: o isolamento social. 

Foto: Agência Brasil
A população fica isolada em casa, por vezes sem possibilidade de teletrabalho. O tempo aparenta dilatar, a mente começa a divagar sobre este perigo iminente, a preocupação para com familiares e amigos, que não podem parar, (como é o caso de por exemplo dos profissionais de saúde e dos trabalhadores de caixas de supermercado), aumenta. 
Estes são os pensamentos que mais assombram, atualmente, a nossa sociedade. Porém, existem modos de preservarmos a nossa sanidade mental, que apesar de ser por vezes desvalorizada é um preconceito que tem de ser erradicado. Diversas áreas menosprezadas pela sociedade revelam-se agora bastante úteis na manutenção da nossa saúde, entre as quais o exercício físico e a arte.
             Diversos estudos apontam para tentarmos manter uma rotina neste período difícil. Sugere-se também que tentemos manter o nosso corpo saudável, dado que a ideia de um corpo são implicar diretamente uma mente sã, tem ganho bastante evidência científica. Não é só a nossa mente que altera a nossa postura, mas é a nossa postura altera a nossa mente.
Foto: iStock
             O CNBC revela, ainda que deve existir um equilíbrio da quantidade de notícias que vemos acerca da COVID-19. A população deve manter-se informada, porém nunca até à exaustão. De modo devem tentar ocupar o tempo livre com algum hobby. Desde ler, a ver alguma série (moderadamente como é óbvio), pintar, desenhar, tocar música, meditar, fazer videochamadas com os que nos são próximos, entre outros…
             Um estudo apresentado pelo The Lancet, revela que após a quarentena do pequeno surto do coronavírus SARS, entre 10% a 29% da população afetada demonstrou comportamentos stress pós-traumático.
             Em conclusão mantenham-se acima de tudo seguros, e tentem manter-se ativos. Creio que, apesar de vivermos uma época de desafios inigualáveis, podemos perspetivar este período de quarentena como uma oportunidade para nos conhecermos a nós próprios, e viver mais um dia de cada vez.

Muito obrigado pela vossa atenção,

Rodrigo Santos

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