Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 31 de março de 2020

O regresso à normalidade nos mercados chineses...

Boa noite a todos, 
             Hoje o artigo será acerca de uma notícia que me intrigou um pouco. A China está a voltar ao normal, os novos casos são residuais, ontem registaram-se 31 novos casos e 4 novos óbitos segundo dados oficiais do governo chinês.
             Todas as províncias estão a retomar a sua rotina diária, apenas Wuhan, onde toda esta pandemia começou encontra-se em quarentena com serviços como as ligações de comboios de alta velocidade a serem restabelecidas.
             Contudo, este "voltar ao normal" significa voltar aos velhos hábitos e esses não são necessariamente bons. E de que hábitos falar-vos-ei? O comércio de animais vivos... 
             Quem diria... após uma pandemia global ter-se originado no consumo/ confeção de um animal vivo, esta que até agora causou 37 mil mortes em todo o mundo incluindo mais de 3 mil na China, o povo chinês voltar a estas rotinas. Um enviado especial do jornal generalista inglês Daily Mail foi a um mercado na cidade de Guilin na província de Guangxi e assistiu ao comércio de cães e gatos para alimentação própria, coelhos e patos chacinados e esfolados no chão à vista de todos bem como de escorpiões e, cá estão, os famosos morcegos, estes utilizados para a medicina tradicional.




             Nas imagens acima podemos observar cães e gatos enjaulados a aguardarem a sua vez de serem mortos de forma a que a sua carne seja posteriormente vendida a consumidores chineses.           

             No passado dia 28 de março o governo chinês anunciou a vitória contra o novo coronavírus no país e ordenou a reabertura de todos os mercados chineses. Muitos destes do mesmo tipo do que originou a pandemia a reatarem a sua atividade de forma igual ao período pré-COVID19, sem quaisquer medidas de higiene e de prevenção, tudo permanece igual.


Morcegos, entre outros tipos de seres a serem comercializados 

             Um enviado especial a China ao serviço ao DailyMail fez esta afirmação: "Todos acreditam que o surto do coronavírus acabou e não há mais nada com que se preocupar. É apenas um problema dos países estrangeiros."
             Acrescenta que tudo se opera da mesma forma de antes da epidemia, porém a única diferença é o facto que existem seguranças que não permitem que se tirem fotografias dos animais vivos, o que nunca havia acontecido. Porque será? 

             Segundo o enviado o especial do DailyMail, o governo chinês está a promover conspirações de que o vírus não começou na China, com versões que variam desde que o primeiro caso foi detetado em Itália em novembro a que foi o Exército dos EUA que levou o vírus para o seu país.


O que se conclui?


             A China assume uma postura fria com tudo o que se relaciona com a origem do vírus, nunca assumindo a culpa nem tomando medidas de prevenção.
             Esta atitude demonstra que o governo chinês faz os possíveis para que a confiança dos seus habitantes permaneça forte.
             Os primeiros casos do novo coronavírus foram mantidos em segredo, com os seus denunciantes a serem silenciados pelo governo incluindo o Dr Li Wenliang, médico que teve uma parte ativa no combate a doença e em expor a futura calamidade ao mundo. Este acabou por morrer vítima de COVID-19, no hospital onde trabalhava em Wuhan.
             Conclui-se também que ao não serem tomadas medidas como o fecho e proibição do comércio de animais vivos, no futuro estaremos sempre sujeitos a um novo surto e à medida que o tempo passa será, certamente, mais forte.

             É tudo por hoje, uma descrição do regresso a normalidade nos mercados chineses, com o comércio de animais vivos sem qualquer medida de higiene adicional a regressar também. Espero que estejam cientes que é uma luta de todos e temos de fazer a nossa parte de forma a que isto passe o mais rapidamente possível para que possamos estar perto dos que mais gostamos. 

Fiquem seguros
Muito obrigado e até breve,

Daniel Branco

segunda-feira, 30 de março de 2020

Focos de contágio do COVID-19 na Europa

Boa noite a todos,
             Todos estamos cientes da dimensão que este novo coronavírus atingiu. No artigo de hoje trago-vos alguns dos principais focos de contágio que de forma deliberada ou inconsciente contribuíram para que chegássemos aos números de hoje.

Itália 


Jogo Atalanta-Valência 


Atalanta- Valência
Dia 19 Fevereiro, vivia-se um dia histórico para a cidade de Bérgamo. O clube local, a Atalanta jogava pela primeira vez na sua história os oitavos de final da principal competição de clubes do mundo, a Liga dos Campeões. Jogo este realizado em casa emprestada, o San Siro na cidade de Milão. Nestas circunstâncias previa-se um estádio repleto de adeptos bem como grandes ajuntamentos de pessoas na cidade de Bérgamo em bares, cafés e encontros de famílias em casas particulares. A Atalanta acabou a noite com uma expressiva vitória de 4-1 sobre o Valência e o apuramento para a próxima fase como garantido, deixando a cidade em festejos.

             Segundo palavras do presidente da câmara, Giorgio Gori, numa entrevista ao jornal desportivo espanhol MARCA:
"Naquele momento não sabíamos o que se estava a passar. O primeiro paciente em Itália foi identificado a 23 de fevereiro." -  à data ainda não se conhecia a verdadeira dimensão do vírus na sua propagação a nível comunitário. Acrescenta "ninguém sabia que o vírus circulava em Itália, muitas pessoas foram ver o jogo em grupos e nessa noite houve muitas aglomerações de pessoas." e finaliza dizendo "O jogo foi uma bomba biológica".

             De notar, no jogo da segunda mão em Valência, este que se realizou à porta fechada existiu uma grande aglomeração de adeptos junto ao Estádio Mestalla que decidiram apoiar a sua equipa do lado de fora do estádio. Comportamento irresponsável por parte dos adeptos do Valência.

Adeptos do Valência no exterior do Estádio Mestalla

Estação de ski Ischgl


             A estação de ski austríaca da cidade de Ischgl contribuiu em muito para a propagação do COVID-19. Esta que é um destino turístico pela suas excelentes condições climatéricas para a prática do ski. Dando um exemplo, é comparável ao Algarve, noutros moldes obviamente.

Concerto ao ar livre - Ischgl, Áustria
É muito visitada por jovens alemães, austríacos e de países nórdicos. Estes que aproveitaram as férias de carnaval para passar um bom tempo longe da sua rotina diária com ski e discotecas e bares de pequena dimensão pela noite. Porém, infelizmente, nada correu como o esperado sendo os jovens os primeiros casos do novo coronavírus nos seus países de origem. Inclusive o paciente zero do Reino Unido também esteve em Ischgl.
             Cerca de 20 portugueses foram infetados numa estância de ski em França e o chairman do Banco Santander em Portugal, António Vieira Monteiro que esteve na estância italiana de Val Gardena, acabou por ser a segunda morte registada em Portugal. 
             Com estes dados conclui-se que as estâncias de ski foram um meio para uma propagação considerável do COVID-19.

Espanha e França


Manifestações do Dia da Mulher


             No passado dia 8 de março celebrou-se o dia internacional da mulher, todos os anos é celebrado com marchas de milhares de pessoas nas capitais e cidades por todo o mundo.
             Mesmo assim, apesar do conhecimento da (ainda epidemia) do COVID-19, muitas marchas com grandes aglomerações de pessoas não foram desconvocadas. Em Madrid, neste preciso momento um dos locais no mundo mais afetado pelo novo coronavírus, houve uma manifestação pelos direitos das mulheres que mobilizou mais de 120 mil pessoas.

Manifestação pelos direitos das mulheres - Madrid, Espanha
Em Paris, na Place de la Concorde o grupo de ativistas Femen não deixou de se manifestar não abdicando da sua manifestação 
              Nesta altura, Espanha já contabilizava 430 casos com 5 mortos confirmados enquanto que em França registava-se já 10 mortos. Estes números não demoveram a população que se queria manifestar. 
              Estas manifestações foram um foco de contágio e contribuíram para uma maior propagação do vírus pela Europa chegando aos números com que nos deparamos atualmente.

É tudo por hoje, uma breve descrição do modo de como o novo coronavírus se propagou pelos diversos países europeus.

Fiquem bem Muito obrigado e até breve,

Daniel Branco



domingo, 29 de março de 2020

TESTAR, TESTAR e... TESTAR

Boa noite a todos,
             O artigo de hoje traz-nos dados estatísticos acerca da estratégia em termos de testes à população e como estes ajudam a descobrir novos casos. A identificação e isolamento dos infetados ajuda a diminuição da propagação do novo coronavírus, o que leva a diminuição da mortalidade. Lógica simples, porém não muito clara para alguns países.


                             Número testes feitos                     Mortes/milhão habitantes

Alemanha                   100 mil/dia                                                    6
França                         19 mil/dia                                                    35
Espanha                  15 a 20 mil/dia                                               141
Itália                       361 mil até agora                                            178

             
             Este gráfico mostra a comparação entre o número de testes feitos em cada países e o número de mortes por milhão de habitantes. Esta comparação é possível, na medida em que a dimensão em número de habitantes é semelhante. Existe uma relação clara entre estas rubricas, com o país com o maior número de testes diários (Alemanha) a registar o menor número de mortes por milhão de habitantes. Mais dados que reafirmam a Alemanha como país a liderar o exemplo no combate ao COVID-19.

Portugal




             Neste gráfico regista-se o número de testes realizados e consequentes novos casos em Portugal. Constata-se que a cada aumento do número de testes efetuados o número de novos casos do novo coronavírus incrementa também. Estes dados indicam que ao se elaborarem mais testes as autoridades de saúde terão um maior conhecimento do estado atual da epidemia. 

O que se conclui?


             Conclui-se assim que o método de TESTAR TESTAR E TESTAR é o método mais eficaz no combate ao COVID-19 e os países devem alargar o total de testes diários de forma a identificar mais casos e agir o mais rapidamente possível. Como escrevi no artigo de ontem, o exemplo da Alemanha deve ser seguido.

             Muito obrigado, é tudo por hoje. Amanhã trarei uma descrição da situação em Espanha, apontando os principais erros cometidos por parte das autoridades.

Fiquem seguros,
Obrigado e até breve,
Daniel Branco





sábado, 28 de março de 2020

Alemanha e Islândia, exemplos a seguir no combate ao COVID-19

Boa noite a todos,
             Esta luta contra o coronavírus pede constantemente esforços a todos nós. A nossa capacidade de liderança, de gestão de crises e de controlo de danos é chamada a actuar mais do que nunca.
             Nesta batalha, como em todas, existem países que conseguem ultrapassar as adversidades de uma melhor forma devido a, por exemplo, ás suas infraestruturas, à mentalidade das autoridades governativas e ação ou reação ao paradigma instalado.
             Exemplos de uma boa ação governativa é a da Islândia e da Alemanha. Neste artigo farei uma breve análise do principal fator que faz com que se destaquem dos demais países nesta luta contra o COVID-19.


Islândia


             A Islândia assume uma abordagem única no combate ao novo coronavírus, tendo como objetivo principal efetuar testes a toda a população, aproveitando o facto de possuir uma população de apenas 364 mil pessoas. O governo islandês afirma que nenhum outro país efetuou mais testes em proporção da população total.

             Com a entrada de uma empresa privada, a DeCode, que se disponibilizou para fazer testes gratuitamente. Embora que esta não tenha sido recebida com grande empatia pela Agência de Proteção de dados islandesa que alegou que os resultados seriam com índole de pesquisa científica, porém numa segunda fase reverteram a sua decisão.
              Como referi, esta entrada permitiu a realização de uma grande quantidade de testes. Até à data de 20 de março foram testadas 9768 pessoas (26.762 mil por milhão), número muito superior à estatística da Coreia do Sul (6.343 mil por milhão), este que é um países de referência no que toca aos testes da doença na sua população.

Alemanha


             A Alemanha segue com a Islândia em termos de prevenção.
             Atualmente, está a fazer mais de 100 mil testes por dia, medida que segundo o ponto de vista alemão e bem, permite, a partir da deteção precoce, reduzir a mortalidade do vírus. Esta é uma afirmação de Cristian Drosten, diretor do instituto de virologia do hospital Charité em Berlim "A razão pela qual a Alemanha regista tão poucas mortes em relação ao número de infetados pode explicar-se pelo facto de que fazemos muitos diagnósticos em laboratório".

             Ainda que a Alemanha seja um dos países a nível mundial mais atingidos pelo COVID-19 (56.202 mil casos) esta apresenta uma taxa de mortalidade de apenas 0,71%, o que nos leva a concluir que a estratégia adotada tem vindo a resultar. Ao contrário de, por exemplo a vizinha França e o Reino Unido que apresentam taxas de letalidade na ordem de 6.15% e de 5.96%. 
             Portugal apresenta uma taxa de 1.96%, apesar de ter tomado medidas reativas contra o vírus a tomada de decisão não foi tão tardia em comparação com outros países europeus que agora se encontram a viver mais dificuldades que nós.


O que se conclui?

             Conclui-se assim que os países devem adotar as medidas como as da Islândia e Alemanha de forma a encontrar o maior número de pessoas infetadas com o vírus. Desta forma identificam-se cadeias de transmissão e é mais fácil acompanhar as pessoas infetadas e isolá-las de forma a que não haja uma maior propagação.
             É tudo por hoje, um artigo sobre as boas táticas que os países estão adotar para mitigar o novo coronavírus.

Fiquem bem
Obrigado e até breve,
Daniel Branco



sexta-feira, 27 de março de 2020

Comparação Estatística COVID-19, MERS e SARS

Boa noite a todos,
             O artigo de hoje é acerca da comparação dos dados estatísticos do número de infetados bem como óbitos registados das 3 estirpes mortais do coronavírus, a SARS, a MERS e a COVID-19.
             Hoje não será um artigo muito longo porém com dados importantes para que conheçam a realidade de cada um.


Estirpes                            Covid-19                     MERS                        SARS        

Infetados                           558.357                       2.488                         8.098
Óbitos                                25.262                         858                            774
% de Mortalidade               4.52                            34.4                           9.6

*Consultado 27 de Março, 14:55

             Na tabela acima conseguimos constatar a dimensão do vírus que vivemos. Apesar das epidemias MERS e SARS possuirem uma taxa de mortalidade mais elevada do que a COVID-19, a transmissibilidade deste vírus é muito mais elevada e isso verifica-se na comparação do número de infetados.

Fonte: RTP, Infografia sobre a COVID-19

             Agora, neste gráfico observa-se a velocidade de propagação de cada estirpe. A COVID-19 demorou apenas 48 dias a chegar a 1000 pessoas enquanto que a SARS 130 e a MERS 903 dias (2 anos e meio). 
             Este dados são assustadores e precisamos de continuar a tomar medidas de forma a mitigar este vírus mortal. 
             De notar que segundo as mais recentes declarações da Direção Geral de Saúde o pico desta epidemia nunca será antes de Maio, logo o número de infetados em Portugal não parará de aumentar durante alguns meses, teremos pela frente muita luta e sacrifício pela frente.
             É tudo por hoje, um artigo mais curto mas com dados valiosos que ajudam a um conhecimento mais aprofundado do coronavírus e das suas várias estirpes.

Fiquem seguros 
Obrigado e até breve,

Daniel Branco



quinta-feira, 26 de março de 2020

História do Coronavírus

Boa noite a todos,
             A publicação de hoje como já havia referido ontem vai focar-se na comparação dos vários tipos de coronavírus registados e estudados no nosso planeta, focar-me-ei nas características de cada um e numa visão geral do número de infetados e de óbitos.

             Até aos dias de hoje foram 7 as estirpes de coronavírus que afetaram os seres humanos. 
             Quatro delas causam aos humanos constipações comuns e doenças respiratórias leves, estas que podem ser combatidas pelo nosso sistema imunitário, desde que seja forte e saudável, sem qualquer prejuízo para o infetado.
Estas 4 estirpes que são:
1. HCov-229E, esta descoberta em 1960 e que divergiu do coronavírus de um alpaca;
2. HCoV-OC43, descoberta em 2004 e que divergiu do coronavírus bovino em 1890;
3. HCoV-NL63, descoberta também em 2004 e que se separou do coronavírus do morcego há cerca de 882 anos atrás;
4. HCoV-HKU1, descoberta em 2005 e que divergiu do coronavírus do morcego.

As restantes 3 foram mais severas, o SARS, o MERS e o COVID-19.


Árvore Genealógica dos coronavírus
Fonte: Infografia acerca do COVID-19, RTP

SARS 


             Começando a nossa descrição com o SARS (Severe Acute Respiratory Syndrome), este é originário de gatos almiscarados ou como preferirem das algárias, uma espécie de gato selvagem originário de África. Estes eram vendidos em mercados de animais vivos e terão sido infetados com o coronavírus do morcego (portador comum deste tipo de vírus) antes de terem sido comercializados. 
             A sua forma de transmissão é idêntica ao COVID-19, sendo característica de todas as estirpes da família do coronavírus, pessoa a pessoa pela transmissão de gotículas de espirros ou tosse.
             Foi incialmente detetado na província de Guangdong na China em novembro de 2002 e espalhou-se para mais de 30 países. Os dados mais recentes calculam 8.098 mil casos em todo o mundo com 774 óbitos registados, ou seja, estamos a falar de 9.6% de mortalidade. Esta que varia de acordo com a idade (menor que 1% em pessoas com menos de 24 anos e maior que 50% em indivíduos com mais de 65 anos).
             De notar que foi a primeira vez na história que o centro norte americano para a Deteção e Controlo de Doenças Infecciosas desaconselhou a deslocação para uma determinada região. Devido as medidas de prevenção e controlo rápidas e de forma rígida o surto acabou de ser controlado nesse mesmo ano. 
             Ainda que não tenha sido registado qualquer novo caso deste tipo de coronavírus desde 2004, a SARS não está de qualquer forma extinta podendo reaparecer.


MERS


             Agora quanto ao MERS (Middle East Respiratory Syndrome), foi oficialmente encarado como um vírus "registado" quando despoletou na Arábia Saudita em setembro de 2012, porém foi registado um surto em abril desse mesmo ano um surto na Jordânia.
             A transmissão para os humanos ocorreu através dos camelos, estes que foram infetados pelo coronavírus dos morcegos. Neste vírus a infeção de pessoa a pessoa é mais complicada do que no SARS e COVID-19, na medida em que a maioria dos casos reportados foram de transmissão em meios hospitalares. 

             Com o MERS foram infetadas cerca de 2.484 pessoas, sendo que 858 faleceram (taxa de letalidade de 34.4%). Sendo este o coronavírus mais mortal em % de óbitos (futuramente farei um artigo a explicar o porquê disto acontecer).
             A transmissão é mais uma vez idêntica aos outros tipos do coronavírus, gotículas através de tosse e/ou espirros.
             Quanto ao tratamento, este é unicamente de suporte, isto é, para prevenir a propagação de casos de infetados, dado que não está disponível qualquer vacina.


COVID-19


             A forma mais recente de coronavírus. Os primeiros casos confirmados foram derivados do centro da epidemia, o mercado de animais vivos de Wuhan na China em dezembro de 2019 e desde então tem evoluído para números pandémicos.  
             Até ao dia de hoje, ás 15h, há conta de 462.250 mil casos ativos de COVID-19 sendo que existem 22.180 mil mortes a registar.
             Esta estirpe é diferente das demais, na medida em que apesar de não ser tão letal em % de números de infetados e óbitos é de uma transmissibilidade enorme. É  semelhante ao vírus da influenza (gripe comum)
             No entanto, ao contrário da gripe, mais uma vez, refiro no que toca ao COVID-19 não existe qualquer vacina associada, sendo que está em fase de testes, estes que ainda se vão prolongar durante algum tempo.


O que se conclui?


             Conclui-se ssim que estes vírus podem aparecer a qualquer momento e causar grandes estragos no mundo como o vivemos, como estamos neste momentos a viver com o COVID-19, logo, é de extrema urgência o desenvolvimento de uma vacina para este novo coronavírus.

             É tudo por hoje, as principais características de cada estirpe letal do coronavírus, amanhã trarei a comparação das estatísticas mais ao detalhe de cada uma. 

Fiquem seguros 
Obrigado e até breve,

Daniel Branco


             

quarta-feira, 25 de março de 2020

COVID-19, breve análise das suas características

Boa noite a todos,
             Como todos estamos cientes,  encontramos-nos inseridos na realidade do novo coronavirus, o COVID-19, conhecemos as suas consequências, estamos literalmente a vivê-las na nossa pele. Mas será que sabemos a origem, como se espalha? E até os verdadeiros sintomas?
             Nesta primeira parte escrevo acerca do que consiste, de onde surgiu, formas de transmissão e seu processo de multiplicação.


O que são os Coronavírus?

             Os coronavírus são um conjunto de vírus presentes entre os animais (aves e pequenos mamíferos) que foram primeiramente detetados em meados nos anos 60. A maioria da população é infetada com este tipo de vírus várias vezes ao longo da sua vida porém com as consequências de uma infeção respiratória leve como uma simples constipação. 
             Porém esta estirpe, o COVID -19, quando é transmitida para aos humanos pode causar complicações mais graves como pneumonias graves que levam mesmo a morte. As pessoas com um sistema imunitário mais fraco, geralmente a população com mais de 60 anos está propícia a complicações mais graves derivadas deste tipo de vírus.
             Para reter que este tipo de vírus pode circular perfeitamente entre os animais sem que os seres humanos sejam afetados.


Onde surgiu?

             Os primeiros casos foram detetados na capital da província de Hubei, Wuhan, China na dia 31 de dezembro de 2019, estes com sintomas que vinham a aparecer desde dia 1. 
             Portanto conclui-se que neste período de tempo não houve qualquer conhecimento do vírus, não sendo tomadas quaisquer medidas de contenção, este foi-se propagando e evoluiu para os números assustadores com que nos deparamos hoje.

Como é transmitido? 

             No geral, as pessoas longo destes meses têm conhecimento das formas de propagação deste novo coronavírus, porém surgem sempre algumas dúvidas. 
             A transmissão é feita pessoa para pessoa sendo que tudo indica que é transmitido por via respiratória através de gotículas expelidas por tosse, espirros ou secreções de pessoas infetadas. Estas podem permanecer em objetos até um período de tempo que não é possível precisar.
             Para esclarecer, o vírus do COVID-19 não é de qualquer forma transmitido pelo ar mas sim pela forma que referi anteriormente.
             De notar que o vírus pode ser transmitido estando o portador assintomático, isto é, sem qualquer sintoma, sendo este o fator chave para a transmissão desta pandemia.


Como prevenir a transmissão?

             Nunca é de mais relembrar as medidas que todos temos de tomar de forma a prevenir a propagação deste vírus mortal.

Deixo desde já as principais precauções a ter:
1. Lavar frequentemente as mãos;
2. Desinfetar as mãos sempre que espirremos, tossimos ou nos assoemos;
3. Evitar contacto direto com pessoas que apresentem tosse e/ou febre;
4. Manter o contacto de pelo menos 1 metro entre pessoas com os sintomas acima referidos;
5. Ao tossir/espirrar fazer sempre para o braço e não para as mãos.


Como é o processo de multiplicação do vírus?

             Os vírus no geral possuem o mesmo modo de disseminação no organismo humano. Após encontrarem um hospedeiro, usam as suas células para se espalhar sequestrando os sistemas de produção de novas células, basicamente o novo vírus diz as células "Não faças o teu trabalho habitual, o teu objetivo agora é ajudar a multiplicar-me" faz uma explicação William Schaffner, especialista em doenças infecciosas no Centro Médico da Universidade de Vanderbilt, Nashville, EUA, num artigo publicado no The New York Times.
Para mais detalhe sobre este processo: 
https://www.publico.pt/2020/03/14/ciencia/noticia/virus-invade-organismo-1907703

Caso as fotografia não seja percptível: 
https://drive.google.com/file/d/1yVoWDkedzHZb_mzGZDBUzN2sPAMe9oTk/view?usp=sharing
Fonte: RTP, Infografia acerca do COVID-19

             Por enquanto é tudo, amanhã trarei a história dos vários coronavírus que já se propagaram no nosso planeta e a comparação estatística entre eles.
Tentem sair o mínimo possível de casa, salvaguardando a vossa sanidade mental neste processo como é obvio 
Fiquem seguros

Obrigado e até breve,

Daniel Branco


terça-feira, 24 de março de 2020

COVID 19, a grande guerra que estamos a travar

Olá a todos,
Pedro Catarino
Vivemos tempos complicados durante esta pandemia, esta guerra a este inimigo invisível que nos mudou a vida de uma forma que nunca imaginaríamos. 
Se nos dissessem o que estamos a passar quando estavam a tocar as 12 badaladas, quando se acabara de iniciar uma nova década, um novo ano, este cheio de desejos, sonhos e esperanças provavelmente diríamos que o que vivemos nunca aconteceria quando estivéssemos vivos e até nos riríamos. 
Pedro Catarino
Se vos perguntassem se viriam alguma vez na vida o Terreiro do Paço, o cais de Gaia, a noite de Santos e Bairro alto, os Clérigos, as praias de Carcavelos vazias (tirando aquele triste incidente 😉) num sábado a tarde não acreditaríamos.
Mas, não, isto é uma realidade que temos de aguentar e de nos habituar pois enquanto não existir uma vacina ou a população humana de alguma forma adquirir imunidade ao vírus viveremos em constante suspenso.
Vou tentar aproveitar este tempo de isolamento para aprofundar o estudo desta epidemia, que será/ está a ser, a meu ver, o maior desafio mundial desde a II Guerra Mundial.

Muito obrigado e até breve,

Daniel Branco


Pedro Catarino













domingo, 22 de março de 2020

Regresso ao ativo #Fiquememcasa

Boa noite a todos,
             Já lá vai algum tempo desde que não venho aqui informar os nossos seguidores sobre as notícias que marcam o nosso mundo nas áreas da ciência e tecnologia.
Foram anos de transformação, pessoal, social e em termos académicos. passaram quase 4 anos desde a última vez que vos partilhei algo. Entretanto já terminei o ensino básico e secundário e neste presente ano letivo ingressei no ensino superior, em Gestão de Informação na NOVA Information Management School em Campolide, Lisboa. 
             Tem sido uma verdadeira aventura, novas rotinas, novos ambientes, será certamente uma nova transformação.
E agora o porquê deste meu regresso?
             Vivemos tempos diferentes devido a esta pandemia do novo coronavirus, ou, como preferirem, COVID-19. As nossas rotinas, tudo o que fazíamos e pensamos como garantido mudou... Estamos obrigados a alterar a nossa forma de viver, adaptando e ultrapassando as dificuldades.
             Este é um período em que temos de olhar para nós e para o outro de uma forma diferente. Talvez seja esta a oportunidade de nos aproximarmos e que finalmente aprendamos a conviver em família, junto dos nossos. Cabe a cada um olhar para si.
             Bem, ao longo deste isolamento que todos teremos de fazer para o bem comum, tenho como objetivo que este blog volte aos seus tempos de atividade e espero trazer mais novidades para que haja uma maior interatividade com os nossos seguidores.

Tudo dito por agora,
Muito obrigado e até breve,
#Fiquememcasa

Daniel Branco