Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vulcão russo lança cinza a 6.000 metros de altitude



O vulcão Shiveluch, na península de Kamchatka, no extremo oriente da Rússia, lançou hoje uma coluna de cinza a seis mil metros de altitude, informou o Serviço Geofísico da Academia de Ciências russa citado pela agência Interfax.

Os especialistas do Serviço Geofísico atribuíram ao vulcão o alerta "laranja", que indica a existência de um risco elevado para a aviação.
A localidade mais próxima do vulcão é Kliuchí, com cerca de 5.000 habitantes, que fica a cerca de 47 quilómetros, mas as autoridades locais indicaram que a atividade vulcânica registada hoje não representa perigo para estas pessoas.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

iPhone 5C pode ser o primeiro smartphone low cost da Apple

Embalagem iPhone 5C

Há pelo menos dois anos que os analistas especulam sobre um iPhone low cost, e desta vez pode ser mesmo verdade. Surgiram no fórum de discussão chinês WeiPhone imagens de embalagens de plástico contendo a referência iPhone 5C.
Este será o primeiro modelo de baixo custo da Apple, a lançar ao mesmo tempo que a nova geração, denominada iPhone 5S pelo mercado.
A Apple nunca confirmou nem negou rumores referentes a um iPhone mais barato, mas a dinâmica do mercado alterou-se significativamente nos últimos trimestres. A Samsung alargou muito a sua vantagem sobre a marca norte-americana e ficou claro que a Apple não consegue ter impacto nos mercados emergentes.
Não é só pela questão do preço – a Samsung e as rivais têm vários níveis de preços, o que apela a diferentes segmentos de consumidores, mas também pelo tamanho do ecrã: mercados como a Índia mostraram grande apetência por "phablets", smartphones com ecrã gigante que dobram como tablets. A Apple não só não tem nada disto como apresenta uma tabela de preços elevados muito rígida.
Ainda assim, o facto de o iPhone 4 (já com três anos) ter vendido bem em mercados emergentes, no terceiro trimestre fiscal, é um indicador de que o preço mais baixo torna a marca apetecível. A Cnet refere que as vendas do iPhone dispararam 400% na Índia, 60% na Turquia e 140% nas Filipinas.
Aguarda-se para o final do verão ou início do outono a revelação dos próximos produtos da Apple. Alguns meio, como o site em alemão iFun, avançam com a data de 6 de setembro, uma sexta-feira. O MacRumors diz que os telefones só chegam no final desse mês, devido à logística de produção. A Apple teve uma quebra significativa dos lucros no trimestre findo a 29 de junho e Tim Cook tem pedido paciência aos investidores, prometendo grandes novidades para breve. 
Fonte: Dinheiro Vivo Online.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

O aparelho da Google que liga o telemóvel à televisão


O aparelho da Google que liga o telemóvel à televisão

Fotografia © REUTERS/Beck Diefenbach
A Google apresentou hoje o Chromecast, um novo aparelho do tamanho de uma pen USB desenhado para pôr conteúdos do telemóvel e tablet na televisão.
Corre uma versão simplificada do sistema operativo Chrome e estará disponível hoje através da Best Buy, Amazon e Google Play (lojas online) e no fim do mês em lojas físicas no território norte-americano, com o preço de 35 dólares (26 euros).
A demonstração da novidade foi feita hoje em São Francisco, num evento em que a Google também apresentou o Android 4.3 e uma nova versão do tablet Nexus 7.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Vulcão do Equador em atividade com forte explosão




Vulcão Tungurahua
Vulcão Tungurahua

O vulcão Tungurahua, localizado no centro da cordilheira dos Andes, no Equador, voltou hoje a entrar em atividade, com uma forte explosão, e os peritos não descartam outros episódios.

Segundo o Instituto Geofísico do Equador, que tem um observatório perto do vulcão, a explosão lançou no ar uma coluna de gases, cinza e cascalho vulcânico com dois quilómetros de altura, acima do nível da cratera.
Após a erupção, que foi acompanhada por um forte tremor, a atividade baixou de forma considerável, mas tal significa que o vulcão acumulará energia nas próximas horas, aumentando as hipóteses de outros episódios eruptivos.
O vulcão, com mais de cinco mil metros de altura, começou o atual processo eruptivo em 1999 e, desde então, tem intercalado períodos de grande atividade com momentos de relativa calma.
Situado a 80 quilómetros a sul de Quito, a capital, o Tungurahua é um dos mais de 50 vulcões existentes no Equador.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Telescópio Hubble descobre nova lua de Neptuno



Telescópio Hubble descobre nova lua de Neptuno
Fotografia © Direitos reservados
O telescópio espacial Hubble permitiu identificar uma nova lua, orbitando em volta de Neputuno, confirmou a Nasa.
Denominada S/2004 N 1, esta é a 14ª lua conhecida que orbita em volta do planeta gigante. Aparentemente, é também a mais pequena das luas do sistema de Neputuno, com apenas 20 quilómetros. Segundo a Nasa, é cerca de 100 milhões de veses mais pequena do que a mais pequena das estremas que conseguimos ver a olho nu.
Ao ver mais de 150 fotografias de Neptuno tiradas pelo Hubble entre 2004 e 2009 o astrónomo norte-americano Mark Showalter descobriu um ponto branco que se movimentava de forma regular e decidiu investigar, foi assim que conseguiu identificar esta nova lua, explicou à BBC.

Fuga no capacete obriga astronauta a interromper saída



Fuga no capacete obriga astronauta a interromper saída
Uma misteriosa fuga no capacete do astronauta italiano Luca Parmitano obrigou à interrupção de emergência de uma saída para o espaço na Estação Espacial Internacional, anunciou a NASA, que está a investigar o que aconteceu.
"Após um pouco mais de uma hora no espaço, Luca Parmitano, da Agência Espacial Europeia, disse ter água a flutuar atrás da cabeça no seu capacete", explicou a NASA.
Parmitano e o astronauta americano Chris Cassidy, que o acompanhava na saída, tiveram de interromper a missão e regressar ao laboratório de investigação orbital. Membros da equipa retiraram-lhe logo o capacete, de onde escaparam gotas de água.
A NASA já anunciou estar a investigar o incidente para determinar a origem da fuga, mas garantiu que os astronautas nunca estiveram em perigo.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Mulher morreu eletrocutada enquanto falava com iPhone


Mulher morreu eletrocutada enquanto falava com iPhone 5

Fotografia © DR
A Apple está a investigar a notícia que diz que uma mulher morreu eletrocutada enquanto fazia uma chamada com um iPhone 5, ao mesmo tempo que este carregava.

sábado, 13 de julho de 2013

Novo método para detectar tsunami




Novo método para detectar tsunamis
Cientistas chineses sustentam que os tsunamis podem ser detectados através de satélites e em tempo real.
De acordo com Benlong Wang y Hua Liu, da Universidade de Jiao Tong de Xangai, as anomalias provocadas pelos tsunamis na magnetosfera podem ser descobertas via satélite e em tempo real. Com o objectivo de encontrar um método que sirva como um sistema de alerta precoce de maremotos, a equipa criou um modelo virtual que simula o efeito que os tsunamis causam no campo magnético natural da Terra.
Segundo Wang, que publicou o seu estudo em "Proceeding of the Royal Society", o método que permite calcular instantaneamente o tsunami, poderá introduzir uma melhoria notável nos sistemas de alerta precoce, na medida em que, atualmente os métodos disponíveis demoram seis minutos a processar os dados e não permitem monitorizar continuamente a onda no mar.
As ondas pela sua amplitude e rápidos movimentos provocam deslocamentos de grandes quantidades de água. Quando um corpo de água salgada se move no campo magnético da Terra, a sua natureza condutora induz uma pequena anomalia, que, segundo os investigadores, pode ser captada por um sensor magnético introduzido num satélite ou numa aeronave não tripulada, em ambos os casos, os aparelhos têm que se aproximar do mar o suficiente para detetar o sinal magnético da onda.
Esta equipa garante que foi capaz de detetar anomalias magnéticas que podiam causar catástrofes e, inclusive calcular a dimensão da onda do tsunami. Para testar este método, os investigadores compararam as suas previsões com os dados dos tsunamis de Sumatra (2000) e Chile (2010).
O método proposto por Wang e Liu já recebeu críticas, Manoj Nair, geólogo da Universidade do Colorado afirmou que os sinais magnéticos dos tsunamis dificultam a sua previsibilidade e, com isto, a eficácia do método.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Afinal há outro planeta azul


Afinal há outro planeta azul


Os cientistas descobriram um outro planeta azul, para além da Terra. Graças ao telescópio Hubble, os astrónomos perceberam que o planeta HD 189733b tem um tom azul cobalto.

Ao contrário da Terra, que é azul por causa da água dos oceanos, este planeta tem esta cor por causa das gotas de vidro líquido que caem horizontalmente sobre o planeta devido aos vento de 7 mil quilómetros por hora. Os detalhes sobre esta descoberta são publicados no Astrophysical Journal Letters.
Esta é a primeira vez que os cientistas conseguem determinar com exatidão a cor de um planeta fora do sistema solar - ou pelo menos a cor com que o veríamos com os nossos olhos, se tal fosse possível, explicou ao The Independent um dos responsáveis por este estudo, Frederic Ponto, da Universidade de Exeter.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

NASA quer trazer amostras de Marte para Terra em 2020



NASA quer trazer amostras de Marte para Terra em 2020
Fotografia © NASA
O novo robot que a NASA tem previsto enviar para Marte em 2020 utilizará um sistema de recolha de amostras que permitirá traze-las para Terra, numa missão posterior, bem conservada. Além disso, o veículo continuará à procurar de vestígios de vida no planeta vermelho e experimentará novas tecnologias e uma futura exploração humana.
A equipa, composta por 19 cientistas e engenheiros de universidades e centros de investigação,propôs um conceito de investigação que poderia converter-se num passo importante para cumprir o desafio do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de enviar seres humanos a Marte na década de 2030.
A missão de 2020 foi proposta pela equipa de cientistas com base nas recolhas do robot Curiosity e outras missões a Marte (Opportunity e Spirit).
Com estas investigações confirmou-se a presença histórica de água no planeta vermelho, e que as condições ambientais no passado poderiam propiciar a vida de micróbios.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Universo observa-se agora com imagens mais nítida


Universo observa-se agora com imagens mais nítidas

Fotografia © Observatório Gemini
Um novo instrumento de observação desenvolvido pelo Observatório Gemini, no Chile, consegue obter imagens espetaculares do Cosmos com um detalhe sem precedentes de estrelas a milhões de anos luz.
O GeMS, um instrumento revolucionário de observação desenvolvido pelo Observatório Gemini, trabalha com um sistema de cinco lesares e espelhos deformáveis que eliminam as perturbações estrelares durante a observação. Graças a este novo sistema obtém-se agora as imagens mais nítidas de sempre do Universo.
Robert Blum, subdirector do National Optical Astronomy Observatory está a utilizar o GeMS para estudar o meio ambiente dentro e nos arredores dos agrupamentos de estrelas, e os resultados preliminares, particularmente do espetacular grupo conhecido como RMC136, num conjunto de sete fotografias já foram revelados publicamente.
O GeMS utiliza uma técnica designada 'multi óticas adaptativas conjugadas' (multi conjugate adaptive optics) dá mais detalhes do céu em cada fotografia - cerca de 20 vezes mais área fotografada.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Milhares de espécies vivem no mais extremo dos ambiente


Milhares de espécies vivem no mais extremo dos ambientes

Uma variedade incrível de bactérias e outros organismos sobrevivem e reproduzem-se no lago de Vostok, na Antártida, o mais extremo dos ambientes, numa completa escuridão e frio intenso.
Devido às extremas condições meteorológicas, cientistas e investigadores acreditavam que nada poderia ter vida no lago de Vostok. No entanto, descobriu-se neste lago profundo, frio e escuro uma surpreende variedade de formas de vida. A investigação, publicada na revista científica PLOS ONE, revela mais de 3500 espécies identificas através da análise genética.
"Os limites do que é habitável e não é, estão a mudar", afirma o responsável pelo estudo Scott Rogers da Bowling Green State University.
O lago de Vostok é o quarto lago mais profundo da Terra e o maior do mais 400 lagos subglaciais conhecidos na Antártida. O gelo que cobriu o lago durante os últimos 15 milhões de anos apresenta mais de três quilómetros de profundidade, o que cria uma enorme pressão. Há poucos nutrientes disponíveis e o tempo é tão duro e imprevisível que os cientistas para o visitar tem que ter equipamento especial e fazer treinos de sobrevivência antes.
Com estas condições, a maioria dos cientistas acreditava que Vostok fosse estéril. Contudo, a equipa responsável pelo estudo, ao trabalhar em secções retiradas do gelo profundo, identificou milhares de bactérias, algumas encontram-se no sistema digestivo de peixes, crustáceos e vermes anelídeos. Identificou-se também fungos e duas espécies de archaeas, organismos unicelulares que tendem a viver em ambientes extremos. As outras espécies identificadas estão relacionadas com os habitats dos sedimentos do lago ou oceano.
Encontraram-se psicrófilos, organismos que vivem no frio extremo, juntos com termófilos, organismos que podem suportar condições extremas de temperatura, o que sugere a presença de fontes hidrotermais no fundo do lago. De acordo com Rogers, a presença das espécies marinhas de água doce aponta para a hipótese de que o lado teve outrora conectado com o oceano, e que a água doce foi depositada no lago por um glaciar principal.

domingo, 7 de julho de 2013

Foguete russo com três satélites explodiu no lançamento


Foguete russo com três satélites explodiu no lançamento

O foguete russo Proton-M carregando três satélites para o sistema de navegação Glonass explodiu no lançamento no centro espacial russo de Baikonur
O foguetão russo Proton-M, que transportava três satélites para o sistema de navegação russo Glonass, explodiu hoje logo após o seu lançamento do cosmódromo russo de Baikonur, no Cazaquistão, libertando para a atmosfera uma nuvem de combustível extremamente tóxica.
VEJA O VÍDEO:
O foguetão Proton, cujo lançamento foi transmitido em direto pela Agência Espacial da Rússia (Roskosmos) e pela cadeia de televisão pública Rússia 24, mudou de trajetória 16 segundos após a descolagem às 02:38 horas TMG (03:38 em Lisboa), porque "os seus motores deixaram de funcionar", segundo um comunicado da Roskosmos.
O foguetão quase explodiu a seguir, caindo a cerca de 2,5 quilómetros do local de lançamento, segundo a mesma fonte.
Segundo uma fonte em Baikonur, citada pela agência Interfax, formou-se uma cratera de 150 a 200 metros em volta do local da queda do foguetão.
"Parece que este lançamento se vai saldar por uma catástrofe", comentou o apresentador da Rússia 24, pouco antes do foguetão explodir.
"Segundo as primeiras informações, o acidente não provocou vítimas, nem estragos", sublinha a Roskosmos.
Mas o acidente provocou uma "fuga de combustível" do foguetão, indicou a Agência Espacial Cazaque (Kazkosmos).
O lançador transportava cerca de 600 toneladas de heptilo, de amilo e de querosene, segundo o dirigente da Kazkosmos, Talgat Mussabaiev.
Responsáveis cazaques indicaram que os fumos podiam representar um perigo para a população local.
Habitantes de numerosas cidades nos arredores do cosmódromo receberam instruções para ficarem em casa e não abrirem janelas.
O diretor do Centro Khrunitchev, que concebe os foguetões Proton, minimizou os riscos de poluição tóxica provocados por este acidente.
"Chovia no momento da explosão. Isso reduziu consideravelmente a zona de poluição. Atualmente, a nuvem está praticamente dispersa", declarou Alexandre Seliverstov, que assistiu ao lançamento em Baikanor, citado pela Ria-Novosti.
Uma comissão espacial, com o dirigente da Roskosmos, Alexandre Lopatine, à cabeça, foi criada para investigar a catástrofe.
O porta-voz do Kremlin indicou que o Presidente, Vladimir Putin, foi informado do acidente, mas que ainda era cedo para tirar conclusões.
Nos últimos anos, a Rússia conheceu uma série de fracassos nos lançamentos dos seus satélites ou de veículos de carga para a Estação Espacial Internacional.
Em dezembro de 2010, três satélites Glonass, lançados a partir de um foguetão Proton, caíram no Oceano Pacífico depois de falhar a entrada em órbita devido a uma sobrecarga de carburante no lançador.
O sistema Glonass foi concebido pela Rússia para competir com o sistema de navegação americano GPS e o futuro sistema europeu Galileu.

Galáxias devoram gás para formar estrelas


Galáxias devoram gás para formar estrelas

Astrónomos descobriram uma galáxia distante a comer sofregamente gás nas suas imediações, provando a teoria de que galáxias atraem e devoram material muito próximo delas para crescer e formar estrelas, informou ontem o Observatório Europeu do Sul (OES).
As observações efetuadas com o telescópio VLT do OES "mostram o gás a cair em direção à galáxia, o que cria um fluxo que alimenta a formação estelar, ao mesmo tempo que impulsiona a rotação da galáxia", refere em comunicado o Observatório, organização da qual Portugal é um dos países-membros.
Segundo a nota do OES, "esta é a melhor evidência observacional direta, até agora, que apoia a teoria de que as galáxias atraem e devoram material próximo, de modo a crescerem e formarem estrelas".
Os resultados da descoberta serão publicados na edição de sexta-feira da revista Science.
O telescópio VLT foi usado para estudar "um alinhamento muito raro" entre uma galáxia longínqua e um quasar ainda mais distante. O quasar define-se como "o centro extremamente brilhante de uma galáxia alimentado por um buraco negro de elevada massa".
A radiação emitida pelo quasar passa através da matéria que circunda a galáxia, antes de chegar à Terra, o que, de acordo com o OES, "permite explorar em detalhe as propriedades deste material".

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Descoberta falha que dá acesso total ao sistema Android


Descoberta falha que dá acesso total ao sistema Android

Uma "chave mestra" que concede acesso absoluto a qualquer telefone Android foi descoberta pela empresa de pesquisa de segurança BlueBox.
A empresa Bluebox descobriu uma "chave" que permite que qualquer um possa ter acesso total a telefones com sistema Android, inclusive roubar dados, espiar ou enviar mensagens. A falha no software está presente em todas as versões do sistema operativo Android, da Google, lançado desde 2009.
Segundo a BBC, a falha está na maneira de como o Android estabelece a verificação criptográfica dos programas instalados no telefone. Os telemóveis com este sistema utilizam a assinatura criptográfica para verificar se uma aplicação ou programa é legítimo e não foi modificado, no entanto Jeff Forristal, da empresa BlueBox, descobriu um método que possibilita modificar as assinaturas e fazer alterações nas aplicações sem se notar. As apps modificadas ilicitamente concedem livre acesso aos dados do utilizador, sem que o sistema se aperceba que se trata de um programa adulterado.
Jeff Forristal promete revelar mais informações sobre o programa na confereência de Black Hat, no entanto, referiu que a chave mestra pode essencialmente assumir o funcionamento normal do telefone e controlar qualquer função feita.
Por enquanto, o perigo real desta falha não está confirmado, uma vez que não existem provas de que esteja a ser utilizada por 'hackers'. A Google não fez quaisquer comentários sobre a descoberta da BlueBox.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Inventor do "rato" morre aos 88 anos


O engenheiro e pioneiro da informática Douglas Engelbart, inventor do "rato", morreu ontem à tarde, aos 88 anos, segundo fonte do Instituto batizado com o seu nome.

O cientista morreu na sua casa de Atherton, no coração de Silicon Valley, no estado norte-americano da Califónia, acrescentou a mesma fonte.
Nascido no Oregon, Doug Engelbart instalou-se na Califórnia para se tornar investigador no Stanford Research Institute, após se ter formado em engenharia eletrónica e informática nos anos 50, quando um único computador ainda ocupava uma divisão.
O trabalho do engenheiro e da sua equipa ajudou a lançar as bases sobre os quais se ergueu a informática moderna.
As suas pesquisas incidiram sobre a videoconferência, a teleconferência, o correio eletrónico, as "janelas" e as ligações de hipertexto, mas ficou sobretudo conhecido por ter inventado o "rato".
A patente do "rato, que se apresentava inicialmente como uma caixa em madeira com duas rodas de metal, foi pedida em 1967 e concedida em 1970.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Primeira década do século XXI foi a mais quente de sempre


Primeira década do século foi a mais quente de sempre

A primeira década do século XXI foi marcada pela aceleração do aquecimento climático e a multiplicação de condições climatéricas extremas que causaram mais de 370 mil mortos, de acordo com um relatório da Organização Meteorológica Mundial. Neste se sublinha que o período em causa foi o mais quente de sempre, desde que se procede a registo de temperaturas.


A primeira década deste século foi a mais quente desde que há registos, com condições meteorológicas extremas que provocaram a morte a mais de 370 mil pessoas, afirmou hoje a agência das Nações Unidas para o clima.
Entre 2001 e 2010, ambos os hemisférios registaram as temperaturas mais quentes desde que começaram a ser registadas, em 1850, e esta década foi também a segunda mais húmida desde 1901, segundo um relatório da Organização Meteorológica Mundial.
"O aquecimento global acelerou entre 1971 e 2010 e o ritmo de aumento entre 1991-2000 e 2001-2010 foi sem precedentes", afirmou em comunicado o diretor da organização, Michel Jarraud.
O responsável atribuiu estes valores às concentrações de gases que provocam o efeito de estufa e afirmou que estão a mudar o clima mundial, com consequências para o ambiente e os oceanos, "que estão a absorver quer dióxido de carbono quer calor".
As inundações foram o fenómeno meteorológico extremo mais comum durante a década, tal como as registadas no Paquistão em 2010, que mataram duas mil pessoas e afetaram 20 milhões.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

NASA lança IRIS para conhecer melhor o Sol


NASA lança IRIS para conhecer melhor o Sol

Fotografia © Reuters

A NASA lançou, esta quinta-feira, com sucesso, um satélite científico que vai permitir a observação mais detalhada de sempre do Sol, para se perceber como reúne energia e aquece.
O satélite IRIS vai explorar a região interface solar, localizada entre a superfície visível do Sol e a atmosfera mais elevada, onde é gerada a maior parte das emissões de raios ultravioleta, com efeitos no clima e na saúde humana.
O IRIS foi concebido para usar um telescópio ultravioleta, de forma a obter imagens de espetro e de alta resolução em poucos segundos.
Segundo explicaram, no início do mês, cientistas da agência espacial norte-americana, os dados obtidos pelo satélite permitirão compreender como a energia "é distribuída até ao milhão de graus na coroa solar" (parte exterior da cromosfera solar, que é uma das camadas solares) e como é conduzido o vento solar (emissão contínua de partículas carregadas provenientes da coroa solar).
A missão de observações quase contínuas do Sol, orçada em 182 milhões de dólares, vai durar pelo menos dois anos.