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domingo, 6 de julho de 2014

Cientistas descobrem planeta parecido com a Terra e com 'dois sóis'




Pesquisadores descobriram um planeta a 3 mil anos-luz da Terra que orbita apenas uma estrela de uma dupla de estrelas que compõem um sistema binário. O fenómeno foi visto com surpresa pelos cientistas. 

Até hoje, a maioria dos exoplanetas (planetas fora do nosos Sistema Solar) já descobertos orbitam estrelas solitárias. E, quando orbitam sistemas binários, é mais comum que eles orbitem as duas estrelas, e não uma só. 

O planeta recém-descoberto fica a uma distância de sua estrela quase igual à distância entre a Terra e o Sol. Mas, como sua estrela tem menos brilho, a temperatura lá é bem mais fria do que a da Terra. 

A descoberta, feita por quatro equipas internacionais de pesquisa lideradas pela Universidade do Estado de Ohio, foi publicada esta semana na revista "Science". Segundo os pesquisadores, o estudo fornece uma evidência de que planetas terrestres (rochosos) podem formar órbitas similares às da Terra mesmo em sistemas binários. 

"Isso expande as potenciais localizações para descobrir planetas habitáveis no futuro", diz Scott Gaudi, professor de astronomia na Universidade do Estado de Ohio. "Metade das estrelas na galáxia estão em sistemas binários. Não tínhamos ideia de que planetas similares à Terra, com órbitas similares à da Terra poderiam se formar nessses sistemas." 

Apesar de este planeta ser frio demais para ser capaz de abrigar vida, caso sua estrela fosse similar ao Sol, também dentro de um sistema binário, ele poderia estar na "zona habitável".

sexta-feira, 25 de abril de 2014

MESSENGER completa 3000.ª órbita de Mercúrio e aproxima-se mais do planeta

No dia 20 de Abril, a sonda MESSENGER completou a sua 3000.ª órbita de Mercúrio e está agora mais perto do planeta do que qualquer outra sonda, descendo até uma altitude de 199 km acima da superfície do planeta. 
"Estamos a cortar através do campo magnético de Mercúrio numa geometria diferente, e isso lançou uma nova luz sobre a população de eletrões energéticos," diz Ralph McNutt, cientista do projeto MESSENGER, do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins, em Laurel, Maryland, EUA. "Além disso, estamos agora passando mais tempo perto do planeta, o que aumentou as oportunidades de todos os instrumentos fazerem observações de alta-resolução do planeta." 

A MESSENGER tem completado três órbitas [em torno de Mercúrio] por dia desde Abril de 2012, quando duas manobras de correção orbitais reduziram o seu período orbital de 12 para 8 horas. A órbita mais curta permitiu à equipe científica explorar novas questões sobre a composição de Mercúrio, evolução geológica e ambiente, levantadas por descobertas feitas durante o primeiro ano de operações orbitais. 


Carolyn Ernst, do mesmo laboratório, que lida com o instrumento MLA (Mercury Laser Altimeter), disse que a mudança de uma órbita de 12 horas para uma órbita de 8 horas deu à sua equipe 50% mais dados de altimetria. "Quantos mais dados adquirirmos, melhor conseguimos resolver a topografia do planeta," comenta. "A órbita de 8 horas também nos permite obter mais medições da refletividade, que têm fornecido pistas importantes para a caracterização em radar de brilhantes depósitos nas latitudes altas do norte." 

David Lawrence, cientista que participa na missão MESSENGER, disse que está animado com o que as órbitas de baixa-altitude vão revelar sobre a composição da superfície de Mercúrio. "Até hoje, as nossas medições da composição com dados raios-X e raios-gama resolveram apenas áreas muito grandes da superfície de Mercúrio. A altitudes de 100 km ou menos, a MESSENGER nos permitirá identificar as assinaturas composicionais de características geológicas específicas, que por sua vez vão ajudar-nos compreender como é que a superfície se formou e mudou ao longo do tempo." 

O ponto da órbita, mais próximo da superfície, continuará a diminuir até à primeira manobra de correção orbital, marcada para o dia 17 de Junho. 

"O último ano das operações orbitais da MESSENGER será uma missão completamente nova," acrescenta Sean Solomon, pesquisador principal da sonda, do Observatório da Terra Lamont-Doherty da Universidade de Columbia. "Com cada órbita, as nossas imagens, as nossas medições da composição da superfície, e as nossas observações dos campos magnéticos e de gravidade do planeta serão de resolução cada vez maior. Seremos capazes de caracterizar pela primeira vez o ambiente de partículas perto da superfície de Mercúrio. Mercúrio tem teimosamente mantido bastantes segredos, mas muitos vão finalmente ser revelados." 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Nave espacial da Nasa colide contra a Lua em missão suicida proposital

Batida foi forçada após a nave transmitir dados sobre poeira e gases. Missão iria até 21 de abril, mas combustível acabou e colisão foi adiantada. 
Desenho divulgado pela Nasa mostra a nave LADEE orbitando ao redor da lua. Ilustração: AP Photo/NASA, Dana Berry
Uma aeronave robótica americana finalizou sua missão pioneira de mapear poeira e gases ao redor da Lua com uma colisão propositalmente suicida na superfície lunar nesta sexta-feira (18), afirmaram oficias da NASA (a agência espacial americana).

Conhecida como LADEE, a nave voou a altitudes cada vez mais baixas para estudar como a poeira é levantada da superfície lunar e quais gases compõem a chamada exosfera lunar -- a região do espaço que rodeia a lua. 

Oficiais da NASA planejavam a colisão da nave com a Lua após ela transmitir a última série de dados.

"O impacto nessas velocidades não é nada gentil", afirmou o cientista que liderou a missão, Rick Elphic, em um comunicado. 

Sem combustível 

Lançada no dia 6 de setembro de Wallops Island, no estado americano da Virginia, a LADEE ficou em órbita em torno da Lua em outubro. Em novembro, ela iniciou sua tarefa, que esperava-se que durasse cem dias. 

Depois a missão foi estendida até o dia 21 de abril, mas a nave ficou sem combustível e caiu em algum lugar da lua na madrugada desta sexta-feira. 

Controladores de voo vão tentar descobrir onde exatamente a LADEE caiu para obter imagens do local. 

Além de entender melhor a lua, os cientistas planejam usar os dados coletados sobre a exosfera lunar para o recriar o ambiente de outros corpos sem ar, incluindo Plutão, que será visitado pela primeira vez por uma nave da Nasa no próximo ano.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Nasa resolve mistério de rocha em formato de 'donut' achada em Marte

A Nasa, (Agência Espacial americana) resolveu o mistério sobre uma curiosa rocha achada em Marte no final de janeiro, que parecia ter saído do nada e foi apelidada popularmente de "donut" por causa de sua aparência peculiar. 
Segundo Nasa, fragmento se soltou de uma rocha maior. Foto: NASA/AP
O que surpreendeu os cientistas não foi apenas o seu aspecto estranho, mas, sobretudo, porque não encontravam explicação para como ela tinha aparecido, já que a rocha é só vista na segunda de duas fotografias tiradas apenas com duas semanas de diferença pelo robô Curiosity sobre a mesma porção de superfície no planeta Marte. 

A Nasa pôs fim nesta sexta-feira ao mistério ao explicar que o enigmático "donut" não era mais que um fragmento que se soltou de uma rocha maior que tinha deslocado com suas rodas o próprio robô, um engenho espacial que inspeciona a superfície de Marte na busca de novas descobertas sobre este planeta desde o dia 6 de agosto de 2012. 

"Uma vez que movimentamos o robô Opportunity, após inspecionar a rocha Pinnacle Island, pudemos ver diretamente de cima uma rocha que tinha a mesma aparência incomum e estranha. Nós passamos por cima com o robô. Pudemos ver as marcas. Daí é de onde veio Pinnacle Island", disse o membro do projeto Ray Arvidson, da Universidade de Washington em St. Louis.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Enigma astronómico de Galileu é decifrado depois de 400 anos

Quando observado a olho nu, Vénus aparenta ter uma “coroa radiante” que a faz parecer oito a dez vezes maior do que Júpiter. 
Vênus, acima, e Júpiter, abaixo, aparecem na noite de Londres, na Inglaterra. Foto: Getty Images
O planeta Vénus está mais próximo da Terra do que Júpiter e brilha mais forte que o astro gasoso durante a noite. Entretanto, este fato, por si só, não explica todo o seu destaque no céu. Há uma razão perfeitamente plausível para entendermos como os olhos percebem a luz em comparação com a realidade óptica de um telescópio, de acordo com o jornal The Independent. Quando observado a olho nu, Vénus aparenta ter uma “coroa radiante” que a faz parecer oito a dez vezes maior do que Júpiter. 

O astrónomo italiano Galileu Galilei foi o primeiro a perceber que esta “coroa” estaria relacionada à percepção humana ou, como ele descreveu, um “impedimento dos olhos”, a qual seria eliminada pelos telescópios. Mas, para ele, este impedimento seria uma interferência no modo como as luzes das estrelas são processadas pelo olho humano. 

Entretanto, cientistas agora mostram que este efeito é causado pela forma como células sensíveis à luz nos olhos respondem às imagens de intensidades diferentes em um cenário escuro. Vênus aparece maior porque sua imagem é exagerada pelo centro visual do cérebro. Assim, é criada uma “coroa radiante” mais resplandecente que de Júpiter, segundo o estudo publicado pela National Academy of Sciences. 

Eles acreditam que o efeito influencia o modo como enxergamos porque a retina humana e o cérebro estão sintonizados para responder aos contrastes de objetos de luz contra um fundo escuro. “Galileu foi o primeiro a afirmar que nosso olho distorcia a realidade. Ele conseguia ver que Vênus parecia ser muito maior que Júpiter quando visto a olho nu – e que o oposto seria verdadeiro quando visto através de um telescópio”, disse Jose-Manuel Alonso, da New York College of Optometry.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Curiosity fotografa a Terra e a Lua durante o pôr do Sol


O Curiosity, da agência espacial americana (NASA), que está há mais de um ano em Marte, fez um belo registro da Terra e Lua do solo marciano. 

Imagem feita pelo Curiosity mostra a Terra e Lua vistas do solo marciano. Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS/TAMU
Na fotografia, divulgada nesta quinta-feira (6), nosso planeta aparece a brilhar imenso, parecendo uma estrela. 

Segundo a agência, o equipamento fez o registo no último dia 31, durante o pôr do Sol. No momento da imagem, a distância entre a Terra e Marte era de 160 milhões de quilómetros. 
IMPRESSIONANTE!!!!!!!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Satélite estudará 1 bilhão de estrelas para formar mapa da Via Láctea


Um mapa tridimensional da Via Láctea começa a ser produzido por um dos objetos mais caros e avançados já lançados pelo ser humano ao espaço.
Embora superlativos, os números não dão conta de dimensionar o verdadeiro tamanho da empreitada: 1 bilião de estrelas investigadas, centenas de pesquisadores de diversos países envolvidos e 1 bilião de euros investidos. Esses esforços financeiros e científicos foram necessários para a concretização da Gaia, missão da Agência Espacial Europeia que atingiu sua órbita em janeiro para revelar a, partir de agora, a composição, a formação e a evolução da nossa galáxia. 
Além da quantidade de estrelas monitoradas, cerca de 1 bilião, a missão se diferencia pela qualidade dessa observação. “Isto é, a precisão com que realizará medidas astrométricas, fotométricas e espectroscópicas. Os dados irão solucionar um problema fundamental de toda a astronomia, que é o conhecimento das distâncias dos astros de maneira confiável. Sem o conhecimento das distâncias, não podemos converter aquilo que observamos, aparente, em absoluto. Em resumo, o Gaia nos revelará o Universo em três dimensões”, descreve Ramachrisna Teixeira, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). 

Mesmo assim, talvez o tamanho do desafio ainda não esteja claro. Por isso, o professor explica: “Para se ter uma boa ideia, basta lembrar que atualmente conhecemos ‘bem’ a distância de aproximadamente 30 mil estrelas e passaremos a 150 milhões. Ou ainda, atualmente conhecemos ‘muito bem’ a posição de aproximadamente 700 estrelas e passaremos a 18 milhões”. 

Assim, a maneira restrita como o ser humano vê o universo tem data para acabar. Os primeiros resultados do Gaia deverão aparecer por volta de 2017, e os resultados definitivos, em 2020. Equipado com dois telescópios, fotômetros azuis e vermelhos e espectrômetro de velocidade radial, o satélite não enviará imagens à Terra, e sim números que representam a intensidade de luz e as posições relativas das fontes, elucida Teixeira. “Com o nível de precisão do Gaia, muitas novidades em termos da origem, estrutura e evolução da Galáxia e das estrelas são esperadas”. Espera-se também a detecção de planetas extrassolares e asteroides ainda não contabilizados no Sistema Solar.​ 

Órbita 

Em janeiro, sem muito alarde, o satélite europeu chegou a sua órbita planejada, a 1,5 milhão de quilómetros da Terra (no sentido contrário ao do Sol). Mas o que o satélite orbita de fato? Na verdade, nada. É um dos chamados pontos de Lagrange (L2), ideias para a missão. Markus Landgraf, analista no centro de operações da ESA em Darmstadt, na Alemanha, explica: “São pontos onde as forças gravitacionais entre duas massas, como o Sol e a Terra, se somam para compensar pela força centrífuga do movimento da Terra ao redor do Sol, e proveem oportunidades vantajosas de observação para estudar o Sol e a nossa Galáxia". 

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Empresa privada pretende lançar espaçonave em 2016

A Sierra Nevada Corporation (SNC) anunciou que sua nave espacial será lançada em 1º de novembro de 2016, mas sem tripulantes. O primeiro lançamento tripulado está planejado para 2017. As informações são do site Mashable. 
Foto: Nasa / Divulgação
A empresa fez um acordo com a United Launch Alliance, uma companhia que presta serviços de lançamentos espaciais para o governo americano. A nave da SNC será lançada por um foguete Atlas V de Cabo Canaveral.  

A SNC está entre as três empresas que receberam US$ 1,1 bilhão há dois anos da Nasa para desenvolver espaçonaves para levar astronautas ao espaço. Atualmente, os Estados Unidos têm que recorrer à Rússia para levar ao espaço os seus homens (pagando mais de US$ 70 milhões por assento), já que o programa dos vaivéns espaciais chegou ao fim. As outras companhias que receberam a verba são a Boeing e SpaceX (sendo que esta já leva cargas para a Estação Espacial Internacional). 

O programa da Nasa está a entrar na sua fase final, que resultará em um contrato com a companhia vencedora para levar os astronautas à Estação Espacial.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

11 anos depois... Acidente do Columbia


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O trágico acidente com o vaivém espacial Columbia, a 1 de fevereiro de 2003, que causou a morte de sete astronautas, levou a uma profunda reformulação de todo o programa espacial norte-americano.
Vídeo de Homenagem
Vídeo do Acidente:


Radiação destrói revestimento da ISS, advertem cientistas russos


A radiação cósmica está a destruir o revestimento da Estação Espacial Internacional (ISS, na silga em inglês), segundo um estudo de um grupo de cientistas russos cujos resultados foram divulgados nesta sexta-feira em Moscovo.


A Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) é refletida no capacete de astronauta. Foto: Nasa / Divulgação
"No final do ano passado fizemos um trabalho para o Centro Espacial Krunichev e obtivemos resultados surpreendentes: o revestimento e  a proteção do casco da ISS, está a ser destruída pela radiação", disse Yelena Deshevaya, do Instituto de Problemas Médico Biológicos (IPMB) da Academia de Ciências russa. 

A cientista, que informou dos resultados da pesquisa numa conferência na Universidade Técnica Bauman de Moscovo, explicou que este fenómeno acontece porque na composição do revestimento da plataforma espacial são usados poliamidas pouco resistentes à radiação. 

"Toda a proteção do casco (da ISS) está a ser destruída", advertiu Deshevaya, citada pela agência Interfax. 

Explicou que na IPMB os materiais com os quais é fabricado o revestimento da plataforma espacial foram testados e se estabeleceu que em um primeiro momento a radiação os fortalece, mas que depois os debilita e os torna mais frágeis. 

Este problema, acrescentou a cientista, pode ser solucionado usando polímeros resistentes à radiação. A ISS é um projeto internacional no qual participam 20 de países e que conta com financiamento até o ano 2024, embora poderia permanecer em funcionamento até 2028. 

Atualmente a bordo da plataforma espacial se encontra uma expedição integrada por seis tripulantes: os russos Oleg Kotov, Sergei Riazanski e Mikhail Tyurin, os americanos Rick Mastracchio e Mike Hopkins, e o japonês Koichi Wakata. 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Objeto encontrado na Lua, pensa-se ser um OVNI ;)


ATripToTheMoon

Já estamos habituados a notícias do género de imagens de programas de imageamento do espaço, Terra, Lua ou planetas que apresentam, como é normal em programas informáticos, erros que só perante grande imaginação se transformam em ETs.  Este post centra-se num vídeo colocado no Youtube no dia 15 de Janeiro e que, em pouco mais de 10 dias, chegou a mais de 1,6 milhões de visualizações. O utilizador descobriu um objeto estranho dentro de uma cratera da Lua, com “um formato triangular (com um ângulo de 90° perfeito) e sete pontos simetricamente dispostos que parecem ser luzes”. O objeto teria 128 x 152 metros e estaria localizado numa região conhecida como Mare Moscoviense. As coordenadas que identificam o objeto na superfície da Lua são 22°42’38.46″N e 142°34’44.52″E. (Huffington Post)
A imagem:
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O mesmo jornal resolveu conferir o Google Moon. E o que eles encontraram? Estruturas semelhantes ao objeto identificado por wowforreeel, mas não tão simétricas como este tinha indicado.
A equipa contactou Marc Dantonio, diretor de análise de vídeos e fotos da Mutual UFO Network. Infelizmente a escolha foi péssima já que um analista de OVNIs vê OVNIs em todo o lado, tal como fanáticos de Maria vêem Maria em tostas, lenços de papel e beatas de cigarros. Contudo, a escolha revelou que mesmo um analista de OVNIs consegue ver o que pessoas normais vêem:
Olhando para isso [a imagem original], eu suspeito que seja uma sobreposição do Google Moon. A sobreposição é uma falha fotográfica que ocorre devido ao processo pelo qual muitas fotos são alinhadas e colocadas em camadas para formar um grande mosaico de imagens. O Google Moon, o Google Earth, o Google Mars, assim como o Google Sky, por exemplo, são compostos de dezenas de milhares de imagens que estão alinhadas da melhor maneira possível, cobrindo a superfície esférica do ‘planeta’, seja a Terra ou a Lua”.
Por vezes a fotografia é captada por equipamentos diferentes, o que exige que sejam redimensionadas para que se encaixem em imagens provenientes de outros equipamentos.
Em baixo podem ver o vídeo:
O autor não é uma pessoa qualquer que achou intrigante a imagem, é um indivíduo que só apresenta vídeos de OVNIs, coisas irreais na Terra, e Nibirus (que embora nunca tenha existido, permanecem os vídeos). Perante tanto vídeo falso ou mal identificado parece-me que este autor vê coisas com um olho e charro com o outro.
Fontes: TSF e AstroPT

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Cosmonautas russos concluem caminhada espacial com sucesso


Os cosmonautas russos Oleg Kotov e Sergei Riazanski, tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), concluíram todas as tarefas durante a caminhada espacial que fizeram ontem à noite, informou nesta terça-feira o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia. "A saída ao espaço aberto terminou de forma bem-sucedida. Os cosmonautas retornaram à Estação", declarou um porta-voz do CCVE, que destacou que Kotov e Riazanski cumpriram todos os trabalhos previstos em sua saída ao espaço. 

Segundo a Roscosmos - a agência espacial russa - a caminhada teve duração de 5h58min e foi encerrada à 0h08 de Moscovo (20h08 em Lisboa). Os cosmonautas russos instalaram câmeras de alta resolução "UrtheCast", de fabricação canadense, no casco do módulo russo Zvezda. 


Esta tarefa estava pendente, já que as câmeras tinham sido instaladas numa caminhada espacial anterior, mas tiveram que ser desmontadas já que não enviavam informação às estações terrestres. 

A falha, conforme foi detectada pelos cosmonautas assim que voltaram à ISS com as câmeras, estava numa conexão dos cabos. Nesta caminhada, Kotov e Riazanski também fotografaram o cabeamento do suporte no qual foram instaladas as câmeras. 

Os cosmonautas retiraram do módulo Zvezda uma amostra de lixo com amostras dos materiais com os quais foi construída a Estação Espacial, que servirão para o estudo dos efeitos do espaço sobre a própria plataforma espacial. 

Além de Kotov e Riazanski, a tripulação da ISS é atualmente composta pelo também russo Mikhail Tyurin, o japonês Koichi Wakata e os astronautas americanos Rick Mastracchio e Mike Hopkins. 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Há 28 anos, tragédia espacial do Challenger matava 7 pessoas


Em 1979, a Nasa decidiu renomear seu veículo de testes, até então chamado de STA-099, em homenagem ao navio de pesquisa britânico HMS Challenger, que na década de 1870 navegou nos oceanos Atlântico e Pacífico. 


O ônibus espacial Challenger explode durante seu lançamento em 28 de janeiro de 1986. Foto: Nasa / Divulgação
A agência espacial americana chamou então a empresa Rockwell, que fabricava os vaivéns espaciais, para que fizesse o Challenger chegar ao espaço. 

O primeiro lançamento ocorreu em 4 de abril de 1983, quando também ocorreu a primeira caminhada espacial do programa de vaivéns espaciais, além de colocar em órbita um satélite. A Challenger foi a primeira nave espacial a levar uma americana ao espaço, a primeira a ser lançada e a pousar à noite e a primeira a pousar no Centro Espacial Kennedy, o mais famoso da Nasa. 

A 28 de janeiro de 1986, o vaivéns espacial era lançado para mais uma missão. Só que, desta vez, a decolagem durou apenas 73 segundos. Uma falha em um dos propulsores levou à explosão que destruiu a nave e tirou a vida de sete astronautas. Pedaços foram jogados na atmosfera. Muitos recolhidos. Outros desapareceram. Para se ter ideia, quase 11 anos depois, em dezembro de 1996, duas peças foram descobertas numa praia da Flórida. 

Mais tarde, no dia do acidente, o então presidente americano, Ronald Reagan, deveria dar um discurso sobre educação e na tripulação da Challenger estava aquela que seria a primeira professora no espaço, Christa McAuliffe. O discurso de Reagan, ao invés de comemorar a presença de Christa no lançamento, foi de lamento pelas mortes. 

Causa 

Um peça chamada de ANEL-O  falhou, por vários motivos, entre eles é atribuída falha no design da peça, falta de testes do material utilizado e problemas de comunicação entre vários departamentos da Nasa. O anel deveria impedir que gases quentes saíssem do propulsor, mas falhou e, menos de 1 segundo após o lançamento, fumaça cinza começava a sair dessa peça. A 58 segundos, uma pequena chama aparece no mesmo local. 

A 73 segundos, o tanque de hidrogênio começa a ser pressionado contra outro tanque. A explosão ocorre milésimos de segundo depois. 

Após o acidente 

Arnold D. Aldrich, que foi apontado como diretor do programa de vaivéns espaciais logo após a explosão, diz que o acidente levou a fortes mudanças dentro da Nasa. Num documento, em 2008, afirma que a explosão fez a agência rever durante 12 anos o projeto da Estação Espacial Freedom, que foi convertida na Estação Espacial Internacional (ISS). 

"A Estação Espacial poderia ter ficado operacional uma década antes", diz o ex-administrador. Segundo Aldrich, a Nasa passou por um momento sem precedentes de reestruturação, atrasos e explosão de custos de projetos, em especial da Freedom. 

"O acidente da Challenger mudou o curso da história e da natureza tanto do programa espacial nacional, quanto do internacional, mesmo enquanto estes evoluem no século 21. O impacto total da decisão de lançar a Challenger ainda é desconhecido", completa Aldrich.

Vídeo do Acidente: