A poluição contrariamente, a muitas outras coisas, tem tido, nestes últimos tempos, os seus primeiros dias “menos maus” e, isto tudo, em consequência do confinamento a que muitas pessoas têm estado sujeitas nesta época. É fácil imaginar o porquê destes índices estarem a reduzir cada vez mais, a cada dia que passa. Apontamos em seguida algumas razões que levaram à diminuição dos índices de poluição nos últimos tempos.
China antes e depois do confinamento Fonte: NASA |
Circulação Rodoviária
Não é novidade para ninguém o porquê deste ser um dos fatores que contribuiu para a quebra dos índices de poluição nos últimos tempos. Com a população maioritariamente confinada ao isolamento em suas casas o tráfego rodoviário decresceu a pique nas últimas semanas, atingindo dias históricos.
A diminuição do número de carros nas estradas, levou ao decréscimo da concentração de dióxido de azoto nas cidades, tal como podemos comprovar através deste gráfico.
A diminuição do número de carros nas estradas, levou ao decréscimo da concentração de dióxido de azoto nas cidades, tal como podemos comprovar através deste gráfico.
Fonte: APA/Público |
Setor da Aviação
Com um mundo cada vez mais globalizado, o setor da aviação tornou-se importante permitindo o transporte de mercadorias e de pessoas entre diversas regiões e países. No entanto, devido a esta pandemia, grande parte dos países encerrou as suas fronteiras e suspendeu diversos voos, levando a quebras substanciais do tráfego de passageiros e de mercadorias um pouco por todo mundo, tal como mostra o seguinte gráfico nos aeroportos portugueses.
Fonte: Flight Radar/Público |
Tal como acontece no setor rodoviário, também no setor da aviação, quanto menor for o número de viagens, menor será a emissão e consequente concentração de gases poluentes, na atmosfera.
Estima-se que derivado deste cofinamento a concentração de dióxido de azoto tenha diminuído em cerca de 80% em Lisboa, registando o valor mais baixo neste século.
A diminuição da poluição reduz o risco de contágio
A poluição todos os anos é responsável pela morte de mais de sete milhões de pessoas, em todo o mundo, ocorrendo a grande parte delas nos países em desenvolvimento. Nestes locais não existem grandes preocupações a nível ambiental, nem mesmo políticas que incitem à redução dos níveis de dióxido de carbono e de azoto na atmosfera.
Fonte: Our Daily Planet |
O que se conclui?
Para terminar o artigo de hoje, deixo-vos com algumas imagens impressionantes, mostrando os efeitos que o confinamento provocou na melhoria da qualidade do ar nas grandes cidades. (Adnan Abibi/Reuters)
Obrigado,
Miguel Tavares
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