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segunda-feira, 27 de abril de 2020

Como é que são feitos os testes à COVID-19?

Em primeiro lugar, é necessário referir como já todos sabem, este vírus é transmitido através de pequenas gotículas resultantes de espirros e tosse de indivíduos infetados. Este pode também ser transmitido através do contacto com superfícies infetadas e posterior contacto com os olhos, ou as vias aéreas.



Assim, após o vírus entrar no organismo, este vai procurar localizar-se em certos recetores localizados no nariz e na garganta de modo a poder multiplicar-se. Posteriormente, o organismo começará, a certa altura a produzir anticorpos (que permitem a deteção do coronavírus).
Quanto aos testes feitos ao covid-19, sabe-se da existência de dois tipos de testes:
Teste de deteção de ácidos nucleicos do SARS-CoV-19
Testes de deteção de proteínas do SARS-CoV-19 por imunocromatografia:
Na deteção de ácidos nucleicos, referentes ao vírus, a colheita é feita através de uma zaragatoa que é inserida durante cerca de 30 segundos na cavidade nasal. De seguida é levada para laboratório, onde é sintetizada uma cadeia de ADN através de uma reação, que permite através de uma outra reação detetar e quantificar o vírus. Este processo tem uma duração entre 3 a 6 horas.

Na deteção das proteínas referentes ao coronavírus, a colheita é realizada por meios serológicos, isto é, através da análise ao sangue. Este tipo de testes têm a vantagem de poderem ser realizados no local e, principalmente de terem uma duração até 60 minutos.


No entanto, este tipo de testes, é realizado somente em indivíduos cuja fase aguda e de convalescença do vírus tiver sido há 4 semanas.
Daqui conclui-se que é fundamental realizar testes em massa na população. Contudo, deve existir um equilíbrio na quantidade de testes feitos, pois estes testes só detetam por vezes os anticorpos referentes à infeção vários dias após a infeção. Deste modo, se houver muitos testes com um “Falso negativo”, a população terá uma falsa sensação de segurança, que se irá traduzir num maior incentivo à irresponsabilidade social.

Obrigado,
Rodrigo Santos

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