Atualmente, não é possível reconstruir totalmente um ser-vivo. No entanto, com o desenvolvimento da tecnologia, o ser humano tem desenvolvido diversos componentes que substituem partes do corpo humano. Entre estas, destacam-se as próteses mecânica que têm permitido manter a população com mobilidade reduzida minimamente ativa. Pode-se então aferir que o Homem está a estabelecer uma certa simbiose com a tecnologia a todos os níveis.
Este desenvolvimento crescente levou uma comunidade científica à descoberta de um olho biónico que poderá revolucionar a indústria contra intuitiva da saúde.
Em primeiro lugar é necessário referir que o ser humano deve a sua visão a um conjunto de células localizadas na retina que recebem a luz vinda do exterior. Em ordem a sintetizar este processo, um conjunto de cientistas recorreram a uma membrana de óxido de alumínio e fixaram um conjunto de nano sensores de luz nessa área. Estes sensores são conectados por meio de fios (de espessura similar a nervos cerebrais), que leva a informação recebida a um interpretador.
Este olho biónico supera o humano em diversos aspetos tais como o facto de ser capaz de detetar mudanças de luz com velocidade bastante superior a um olho humano. Para além disso em teoria este olho biónico terá uma resolução superior ao olho humano já que a retina artificial é capaz de conter 460 milhões de sensores de luz por centímetro. Já o olho humano tem cerca de 10 milhões de sensores luminosos por centímetro.
Em segundo lugar é necessário compreender que a estrutura deste possível substituto ao olho humano. O mesmo terá uma estrutura similar ao nosso globo ocular. Contudo, no fundo deste olho, estarão presentes milhões de sensores sintéticos que reencaminharão a informação até nano fios que estarão conectados a cada sensor, através de um campo magnético gerado.
No entanto, o grande obstáculo que se opõe a esta tecnologia inovadora assenta na manufaturação destes, na medida em que a conexão de milhares de fios aos sensores assenta num processo cirúrgico, mas possível. Porém a conexão de milhoes torna-se impraticável.
Conclui-se assim que o Homem aproxima-se cada vez mais de uma era onde a tecnologia e o ser humano serão um só.
Obrigado,
Rodrigo Santos
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