
Ao contrário do Coronavírus, esta doença propaga-se por meio de picadas de mosquitos. Por isso mesmo, os ambientes rurais são mais afetados por esta doença.
Existem vários métodos utilizados na prevenção e tratamento desta doença tais como a utilização de redes mosquiteiras, inseticidas e alguns medicamentes preventivos.
Este ano, uma comunidade científica encontrou no Quénia um micróbio que habita na zona genital de alguns insetos que os protege de serem infetados pelo parasita da malária. Os estudos ainda não são conclusivos sobre o modo como este micróbio (Microsporidia MB) auxilia os insetos no combate à malária, contudo existem várias possibilidades. A primeira possibilidade assenta no fortalecimento do sistema imunitário dos mesmos. Por outro lado, este parasita pode alterar de tal modo o metabolismo dos insetos, que torna impossível ao parasita habitar no hóspede.
A infeção causada por este micróbio aparenta ser de caráter perpétuo, isto é, estes insetos ficam com imunidade ao vírus para sempre. Esta descoberta tem um potencial fenomenal, pois, deste modo, se todos os insetos tivessem esta bactéria, a malária deixaria de ser propagada, evitando o desastre anual de mortes e infeções.

Diversas comunidades científicas começam a dedicar-se a um modo de difundir este micróbio e existem 2 estratégias “em cima da mesa”.
A primeira tem como base a libertação de esporos** (formados por pela Microsporidia MB) em massa sobre os insetos nas zonas de maior risco de transmissão. Por outro lado, poder-se-ia infetar os insetos machos em massa num laboratório e, posteriormente libertá-los para se poderem iniciar a reprodução da sua espécie imune à malária.
Conclui-se assim que em breve existirá a potencialidade de acabar com uma das doenças mais mortais presentes no continente Africano.
**Esporos - célula germinal que se desenvolve sem necessidade de conjugação prévia.
Obrigado,
Rodrigo Santos
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