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sábado, 9 de maio de 2020

Encontrado buraco negro promissor para o avanço da ciência

Em tempos pandémicos, tendemos a crer que a investigação científica encontra-se toda direcionada na descoberta de um tratamento contra o novo coronavírus. Contudo, todos os ramos da ciência continuam a focar-se nos seus campos primários. É possível aferir tal a partir de uma recente descoberta no campo da astronomia por uma equipa de cientistas.


Astrónomos encontraram um novo buraco-negro que é possivelmente o que se encontra mais próximo da Terra. Este encontra-se a cerca de 1000 anos-luz (9,5 milhares de milhões de milhões de km) do nosso planeta. A uma escala comum, esta aparenta ser uma distância enorme. Apesar disso, em termos Universais esta é uma distância mínima.

Normalmente os buracos negros são encontrados através de radiações de fundo, que resultam da forma como estes interagem com os gases em seu redor. No entanto, este foi descoberto através de um método inovador. Através da interação que HR6819 tem com 2 corpos celestes, esta equipa aferiu a existência desta singularidade no espaço-tempo.

Os cientistas iniciaram o estudo deste buraco negro há vários anos, quando procuravam no mesmo local uma estrela do tipo B[e]. Estas estrelas são singulares no sentido que as mesmas possuem um spin tão alto que quase se quebram. Ainda assim, por um conjunto de circunstâncias o estudo desta foi suspenso. Há pouco tempo, um observatório no chile registou 2 estrelas do espectro visível a orbitar um corpo que não era possível detetar a cada 40 dias.


Prevê-se que este buraco negro possui cerca de 4 vezes mais massa que o sol. Diversos cientistas afirmam, ainda, que, apesar de só terem sido detetados algumas dezenas de buracos negros presentes na Via Láctea, existem previsões teóricas que afirmam existir cerca de 100 milhões de buracos negros na nossa Galáxia. Estas previsões deixam diversas questões tais como quantos tipos e formas de buracos negros existiram?

Obrigado,

Rodrigo Santos

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