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domingo, 17 de maio de 2020

Será que os cães podem detetar a COVID-19?

Nas últimas semanas surgiu uma notícia que despertou o meu interesse: 
Será que os cães podem detetar a COVID-19?

A ONG britânica Medical Detection Dogs está a levar a cabo um estudo que, até agora, está a conseguir resultados positivos. Esta organização conta com experiência do treino de cães que conseguem detetar cancro, Parkinson e até malária. Foi criada em 2008 com objetivo que potenciar o olfato canino para a deteção de doenças humanas e começou a trabalhar neste projeto no final de março.



Estão baseados em a cidade de Milton Keynes, um pouco acima do norte de Londres. A metodologia da busca da doença baseia-se no facto que cada doença emite um odor, sendo que os cães, quando bem treinados, conseguem identificar essas doenças, como acontece com os cães farejadores de drogas da polícia.
Como método de treino, são apresentadas amostras de vírus e os cães conseguem diferenciar os odores destas, dos componentes do nosso dia a dia.


"Acreditamos que os cachorros podem detetar a COVID-19 e que poderão analisar centenas de pessoas um período de tempo muito curtos, assim, permitem uma rápida ação para que uma determinada pessoa seja isolada e testada."
"Temos provas que os cães podem detetar bactérias e outras doenças, pelo que acreditamos que investindo cada vez mais neste projeto conseguiremos fazer uma grande diferença na capacidade de controlar a propagação da COVID-19"
Declarações da diretora-executiva da Medical Detection Dogs, Claire Guest à AFP

De momento, existe uma parceria entre a associação com a Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres e a Universidade de Durham. Esta é a mesma equipa de investigadores que conseguiram demonstrar que os cães conseguem detetar a malária.

De seguida um vídeo explicativo de como é feito o processo de busca:


Fiquem seguros
Obrigado e até breve,

Daniel Branco

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