Desta forma pretende fazer uma homenagem às vítimas da maior catástrofe desde a II Guerra Mundial.
A capa na totalidade pode ser vista clicando aqui.
"Eles não eram apenas uma lista, eram parte de nós", diz a capa.
Algumas das vítimas:
Lila A. Fenwick, 87 anos, de Nova Iorque, a primeira mulher negra a formar-se na Universidade de Direito de Harvard;
Jordan Driver Haynes, 27 anos, de Ceder Rapids, um jovem generoso com um sorriso encantador;
Alan Lund, 81 anos, de Washington, um maestro com o ouvido mais maravilhoso
Romi Cohn, 91 anos, de Nova Iorque, que salvou 56 famílias judias da Gestapo.
"Queria algo que as pessoas pudessem reler daqui a 100 anos para entender o peso que estamos a passar", diz Marc Lacey, chefe da redação do jornal para ajudar a entender o porquê desta edição especial do jornal.
Esteve fora de questão a utilização de apenas números ou símbolos para representar as vítimas. "Não nos diz grande coisa sobre quem eram estas pessoas e as vidas que viveram", defende Simone Landon, editora do NY Times.
Teve a ideia de recolher notícias de jornais de todo o país de forma a criar uma base de dados com informações que fossem públicas sobre as pessoas que perderam a vida.
O objetivo foi retirar das notícias, o nome, a idade, de onde eram e uma frase característica de cada uma.
Nos dados mais recentes, o novo coronavírus infetou mais de 5,4 milhões de pessoas, destas 344 mil perderam a vida.
Só nos Estados Unidos, foram registados quase 1,7 milhões de infetados onde quase 99 mil pessoas perderam a vida.
O que se conclui?
Arriscamo-nos a enfrentar um segundo grande surto e a prolongar esta situação por mais alguns meses.
Foto: MEO BEACHCAM Praia da Cabana do Pescador, Costa da Caparica |
Fiquem seguros
Obrigado e até breve,
Daniel Branco
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