Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Estará o coronavírus a desaparecer com uma celeridade e rapidez não previstas?

Os números do novo coronavírus, em alguns países, evidenciam um progressivo abrandamento ao nível de contágios. Exemplo paradigmático disso é o de Portugal. Não obstante, os números revelam que só uma política de contenção prolongada desencadeará, paulatinamente, o fim do contágio. Para lograr este objetivo é necessária uma vacina ou então a tão falada imunidade de grupo.



Segundo assevera a Universidade de Oxford, o novo coronavírus está a ser mitigado, a um ritmo substancialmente elevado. Porventura, demasiado célere para se alcançar uma vacina.
As afirmações poderão deixar-nos atónitos atendendo aos números à escala mundial. Sem embargo, as investigações da Universidade de Oxford só registam 50% de probabilidade de sucesso no que concerne à criação de vacina. Surpreendido? 
Voltando um pouco atrás no tempo, era nesta vacina, testada em humanos, que estava congregada muita da confiança na erradicação da COVID-19.

Segundo advoga o líder do projeto de investigação britânico, Adrian Hill, este facto constitui uma “situação bizarra, porquanto o vírus está a desaparecer demasiado rápido”.
Em declarações feitas ao The Telegraph, Adrian Hill colocou a tónica em dar um alerta a todos nós. Um alerta para que não ficcionemos expectativas exageradamente elevadas relativamente à criação hipotética de uma vacina - 50% de sucesso / 50% de insucesso.



Ainda segundo o investigador, o número de novos casos de infetados no Reino Unido está a decrescer demasiado rápido. Adrian Hill revela ainda que a equipa de investigadores está a correr uma “corrida contra o desaparecimento do vírus”. O problema é que, a manter-se este ritmo de contágio cada vez menor, será lícito considerar que no futuro não existam pessoas suficientes para poder testar a vacina ChAdOx1nCov-19 (lê-se Chaddox One), revela o Observador.

Neste âmbito, cumpre recordar, na matéria em apreço, que esta equipa de investigação também mencionou a uma probabilidade de 80% de produzir uma vacina eficaz até setembro deste ano. No entanto, o vírus está a desaparecer, algo que condiciona, naturalmente, as investigações. Caso não se constate uma circulação do vírus suficientemente prevalente e profusa, será, por inerência, difícil aferir a proficiência de qualquer vacina.

Obrigado,
Miguel Carvalho

Sem comentários:

Enviar um comentário