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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Campo magnético do Sol vai sofrer inversão de polaridade


Campo magnético do Sol vai sofrer inversão de polaridade

Fotografia © Rodrigo Cabrita/Global Imagens
O campo magnético do Sol vai completar uma inversão de polaridade nos próximos três a quatro meses , um processo que ocorre todos os onze anos, informou na quarta-feira a agência espacial norte-americana NASA.
"Esta mudança terá consequências em todo o sistema solar", adiantou o físico solar Todd Hoeksema, da Universidade de Stanford, na Califórnia, em declarações divulgadas pela NASA.
A inversão de polaridade -- o polo norte passa para o sul e vice-versa -- ocorre no fim de cada ciclo solar, quando o magnetismo interno do Sol se reorganiza.
Durante esta fase, que os físicos denominam Máximo Solar, as erupções de energia podem aumentar os raios cósmicos e ultravioletas que chegam à Terra, algo que pode interferir com as comunicações por rádio e afetar a temperatura do planeta.
A influência magnética solar, mais conhecida como heliosfera, estende-se por milhares de milhões de quilómetros para lá de Plutão e é captada pelas sondas Voyager, lançadas em 1977 e que agora giram em torno do limite do espaço interestelar.

domingo, 4 de agosto de 2013

Meteoritos podem estar a caminho da Terra




Cerca de 20 asteróides poderão entrar na atmosfera terrestre, tal como aconteceu com o meteorito que caiu este ano, na Rússia.
A bola de fogo que a 15 de fevereiro cobriu os céus de Tchelyabinsk, na Rússia, poderá repetir-se em breve.
Uma dupla de astrónomos espanhóis da Universidade Complutense de Madrid (UCM) acredita que a Terra está ameaçada por um grupo de cerca de 20 asteróides que poderão ter um impacto tão grande ou maior que aquele que se fez sentir este ano na Rússia, o maior desde Tunguska, em 1908, que se crê ter sido o sítio onde terá caído um pequeno meteorito.
No entanto, apesar da ameaçadora previsão, os espanhóis afirmam que terão de continuar a observar os corpos celestes e a fazer simulações quanto às suas órbitas para encontrar os meteoritos que maior perigo possam causar num cenário de colisão com a Terra. O que pode nem acontecer, dada a dificuldade em prever a reação quando em contacto com o campo gravitacional dos planetas.
No caso do asteróide que caiu na Rússia, não foi possível antever a queda do astro devido à posição do sol. A onda de choque da rocha espacial, cujo tamanho rondava os 18 metros e pesava cerca de 11 mil toneladas, provocou estragos em inúmeros edifícios e feriu cerca de mil pessoas.
Cenário do impacto do meteorito em Tchelyabinsk
As conclusões destes cientistas foram publicadas na revista mensal da ‘Royal Astonomical Society’. O tamanho dos corpos celestes identificados varia entre os 5 e os 200 metros.
Os astrónomos da UCM apontam que estes sejam pequenos fragmentos de um meteoro gigante que se tenha separado algures no tempo nos últimos 40 mil anos.
Apesar de identificar o maior asteróide do grupo, o 2011 EO40, como sendo aquele que maior probabilidade terá de colidir com a Terra, o estudo afirma que seriam precisos dois anos contínuos de observação da sua órbita para fazer uma previsão acertada.
Reveja o vídeo do impacto do meteorito que em fevereiro caiu na região de Tchelyabinsk.



Fonte: Correio da Manhã

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vulcão russo lança cinza a 6.000 metros de altitude



O vulcão Shiveluch, na península de Kamchatka, no extremo oriente da Rússia, lançou hoje uma coluna de cinza a seis mil metros de altitude, informou o Serviço Geofísico da Academia de Ciências russa citado pela agência Interfax.

Os especialistas do Serviço Geofísico atribuíram ao vulcão o alerta "laranja", que indica a existência de um risco elevado para a aviação.
A localidade mais próxima do vulcão é Kliuchí, com cerca de 5.000 habitantes, que fica a cerca de 47 quilómetros, mas as autoridades locais indicaram que a atividade vulcânica registada hoje não representa perigo para estas pessoas.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Vulcão do Equador em atividade com forte explosão




Vulcão Tungurahua
Vulcão Tungurahua

O vulcão Tungurahua, localizado no centro da cordilheira dos Andes, no Equador, voltou hoje a entrar em atividade, com uma forte explosão, e os peritos não descartam outros episódios.

Segundo o Instituto Geofísico do Equador, que tem um observatório perto do vulcão, a explosão lançou no ar uma coluna de gases, cinza e cascalho vulcânico com dois quilómetros de altura, acima do nível da cratera.
Após a erupção, que foi acompanhada por um forte tremor, a atividade baixou de forma considerável, mas tal significa que o vulcão acumulará energia nas próximas horas, aumentando as hipóteses de outros episódios eruptivos.
O vulcão, com mais de cinco mil metros de altura, começou o atual processo eruptivo em 1999 e, desde então, tem intercalado períodos de grande atividade com momentos de relativa calma.
Situado a 80 quilómetros a sul de Quito, a capital, o Tungurahua é um dos mais de 50 vulcões existentes no Equador.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Primeira década do século XXI foi a mais quente de sempre


Primeira década do século foi a mais quente de sempre

A primeira década do século XXI foi marcada pela aceleração do aquecimento climático e a multiplicação de condições climatéricas extremas que causaram mais de 370 mil mortos, de acordo com um relatório da Organização Meteorológica Mundial. Neste se sublinha que o período em causa foi o mais quente de sempre, desde que se procede a registo de temperaturas.


A primeira década deste século foi a mais quente desde que há registos, com condições meteorológicas extremas que provocaram a morte a mais de 370 mil pessoas, afirmou hoje a agência das Nações Unidas para o clima.
Entre 2001 e 2010, ambos os hemisférios registaram as temperaturas mais quentes desde que começaram a ser registadas, em 1850, e esta década foi também a segunda mais húmida desde 1901, segundo um relatório da Organização Meteorológica Mundial.
"O aquecimento global acelerou entre 1971 e 2010 e o ritmo de aumento entre 1991-2000 e 2001-2010 foi sem precedentes", afirmou em comunicado o diretor da organização, Michel Jarraud.
O responsável atribuiu estes valores às concentrações de gases que provocam o efeito de estufa e afirmou que estão a mudar o clima mundial, com consequências para o ambiente e os oceanos, "que estão a absorver quer dióxido de carbono quer calor".
As inundações foram o fenómeno meteorológico extremo mais comum durante a década, tal como as registadas no Paquistão em 2010, que mataram duas mil pessoas e afetaram 20 milhões.

terça-feira, 25 de junho de 2013

A "Super Lua" vista pelos portugueses



Foto que o leitor Francisco Marques chama Uma luz no meio da escuridão

A lua cheia de ontem esteve maior e mais brilhante do que o habitual, a "pedir" para ser fotografada.
Este fenómeno acontece uma vez por ano, quando a fase de Lua Cheia ocorre perto do perigeu, ponto da órbita da Lua mais próximo da Terra. Nestas condições, a lua cheia é maior e mais brilhante. Mas esta noite, o tamanho e o brilho da lua cheia será ainda maior, uma vez que a lua cheia estará mais perto do perigeu orbital, a 21 minutos de distância, explicou hoje à Lusa o diretor do OAL, Rui Agostinho, acrescentando que a "Super Lua" de 2013 só voltará a suceder dentro de 18 anos.
Segundo o OAL, a lua cheia terá um tamanho 14 por cento maior e será 30 por cento mais brilhante do que a lua cheia no apogeu, ponto da órbita da lua mais distante da Terra.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Descoberta fratura tectónica ao largo da costa

Descoberta fratura tectónica ao largo da costa
Fratura descoberta no fundo oceânico mostra que a zona de fronteira entre o oceano e o continente está a ficar activa.
Até agora era uma suspeita de geólogos portugueses, mas um grupo internacional de investigadores, cujo principal autor foi justamente um português, João Duarte, nesta altura a trabalhar na universidade australiana de Monash, acaba de observar os primeiros sinais de que uma zona de subducção está a formar-se ao largo da costa ocidental de Portugal. No final de contas, essa poderá ser a explicação para a particular violência do sismo que em 1755 arrasou Lisboa.
De forma simples, o que parece estar a acontecer é que, no fundo do Atlântico, ao largo da costa portuguesa, o ponto de contacto (que os geólogos designam como margem), entre o oceano e o continente está a tornar-se activo. E isso significa que está ali a iniciar-se uma nova zona de subdução, em que que a litosfera oceânica mergulha sob a litosfera continental - a litosfera é constituída pela crosta terrestre e a parte superficial do manto terrestre.
Para chegar a esta conclusão, a equipa, que incluiu os portugueses Filipe Rosas, Pedro Terrinha e António Ribeiro, da Universidade de Lisboa, além de investigadores franceses e australianos, fez mapeamento do fundo oceânico naquela zona. E o que verificou foi que uma fractura está ali em formação. O estudo foi publicado este mês na revista Geology.
"O que detetámos foi o início de uma margem ativa que parece ser uma zona de subducção embrionária", afirmou João Duarte, citado num comunicado da Universidade de Monash.
A ideia de que uma zona de subdução poderia estar a nascer ao largo da costa ocidental da Península Ibérica foi publicada pela primeira vez em 1986 pelos geólogos portugueses António Ribeiro e João Cabral. Para ambos essa era a explicação lógica para a ocorrência de um sismo tão violento como o de 1755 nesta região.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

NASA capta imagens de tornado no Sol


O fenómeno durou 38 horas e a sua violência é muito maior do que os tornados que acontecem na Terra.

As impressionantes imagens foram captadas entre 3 e 4 de junho e mostram um tornado no Sol. Se na Terra os tornados podem ser extremamente violentos e provocar estragos catastróficos, os tornados no Sol são mil vezes piores.
Este tipo de fenómeno pode prejudicar o funcionamento de satélites e da rede elétrica.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Cientistas apelam à proteção da Grande Barreira de Coral


Cientistas apelam à proteção da Grande Barreira de Coral

Fotografia © dr
Mais de 150 cientistas alertaram o Governo australiano para o eventual impacto negativo do desenvolvimento industrial sobre a Grande Barreira de Coral, o maior sistema coralino do mundo, informou hoje a imprensa local.
Este apelo surge menos de duas semanas depois de o Comité do Património Mundial se ter reunido para discutir se a Grande Barreira, no nordeste da Austrália, deverá ser incluída na lista de Património Mundial ameaçado, segundo a agência AAP.
No mês passado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) exortou as autoridades australianas a tomarem medidas "urgentes" para evitar a deterioração da Grande Barreira de Coral e defendeu a sua inclusão na lista de Património Mundial ameaçado.
Os cientistas da Universidade James Cook (Austrália), da Universidade do Havai (Estados Unidos) e de outras 30 instituições consideram que a construção de novos portos, a dragagem em larga escala e o aumento do tráfego de cargueiros com a expansão da exploração mineira e energética acelerarão a deterioração da Grande Barreira.
O ecologista Hugh Possingham da Universidade de Queensland observou que, nos últimos 27 anos, mais de metade dos corais que cobrem a Grande Barreira se degradaram.
Um relatório recente da UNESCO aponta que 43 projetos de desenvolvimento das imediações da Grande Barreira foram apresentados e o Governo australiano e do Estado de Queensland não adotaram as medidas necessárias para melhorar a qualidade da água na área.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Verão de 2013 será o mais frio desde 1816


Verão de 2013 será o mais frio desde 1816

A má notícia chegou na semana passada através do canal francês de meteorologia Meteo: este ano poderá ser um ano sem verão. Relatório vaticina que estamos prestes a sentir um dos verões mais frios e húmidos dos últimos 200 anos.
Segundo o relatório apresentado pelo canal francês de meteorologia esta probabilidade acontecerá devido a um inverno longo que levou a um arrefecimento do mar e também à elevada presença de partículas vulcânicas na atmosfera, libertadas pelas fortes erupções ocorridas nos últimos anos em vários pontos do planeta, que servem de 'filtro' aos raios solares, reduzindo o aquecimento provocado pelo Sol. Esta combinação poderá ter um efeito direto sobre o clima durante os meses do verão, explica o jornal espanhol 'Liberdade Digital'.
Algumas estimativas consideram que em 2013, no verão, as temperaturas poderão cair, em média, um a três graus na Península Ibérica. Também haverá precipitação.
Significa isto, de acordo com as previsões do canal Meteo que há 70% de probabilidades de que haja uma ausência completa de verão na Europa Ocidental.
Revelou ainda o Meteo que haverá períodos de calor mas serão de curta duração, com alterações do clima até final de agosto.
Assim os meses mais quentes não serão, como habitualmente, julho e agosto e haverá que esperar até setembro e outubro para desfrutar do calor.

domingo, 5 de maio de 2013

Chuva de estrelas cadentes visível amanhã



Chuva de estrelas cadentes visível segunda-feira
A passagem da Terra pela órbita do cometa Halley vai originar uma chuva de estrelas cadentes, que pode ser visível a olho nu na segunda-feira, inclusive em Portugal, informa o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).
O fenómeno, observável pela meia-noite em Portugal, ocorre, anualmente, a 6 de maio. Pode ser visto na sua plenitude no campo e com céu limpo. A chuva de estrelas cadentes, cientificamente designada como chuva de meteoros, acontece quando a Terra cruza um enxame de meteoroides.
Os meteoros, segundo o portal do OAL, são fenómenos luminosos resultantes da entrada na atmosfera da Terra de um corpo sólido proveniente do Espaço. O corpo aquece, ioniza a atmosfera e deixa um rasto de luz. Os meteoroides são "objetos sólidos que se deslocam no Espaço interplanetário", com "dimensões consideravelmente mais pequenas do que as de um asteroide e bastante maiores do que as de um átomo ou molécula".
Na segunda-feira, quando a Terra cruza o enxame de meteoroides "Aquáridas", a chuva de estrelas, com uma média de 60 meteoros por hora, atingirá o seu pico. O fenómeno surge associado ao cometa "Halley" porque a Terra passa na mesma zona em que se encontra o cometa, que deixou um rasto de poeiras a flutuar no Espaço, depois de o gelo, que o compõe e ao qual as poeiras estavam agregadas, ter transitado para o estado gasoso, por sublimação, explicou à agência Lusa o diretor do OAL, Rui Agostinho.
A Terra, adiantou, "atravessa as poeiras deixadas pelo cometa", à passagem pela sua trajetória. O enxame de meteoroides "Aquáridas" não é o mais importante. Na lista dos enxames mais relevantes figuram, de acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa, o "Quadrântidas", o "Perseidas", o "Leónidas" e o "Gemínidas", com picos de atividade a 04 de janeiro, 12 agosto, 18 de novembro e 14 de dezembro, respetivamente.
O "Leónidas", associado ao cometa "Tempel-Tuttle", é considerado o enxame que mais chuvas de estrelas cadentes espetaculares tem desencadeado, uma média de 100 meteoros por hora. Nem todas as chuvas de estrelas estão ligadas a cometas ou ocorrem de noite. A "Gemínidas" está associada ao asteroide (corpo rochoso e metálico) "Faetonte" e a "Ariétidas" acontece de dia.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Cassini capta furacão em Saturno

Cassini capta furacão em Saturno


Um enorme furacão, em Saturno, foi registado pela sonda Cassini que chegou àquele planeta em 2004. As imagens da gigante tempestade - designada como "Rosa Vermelha de Saturno" - foram capturadas através de infravermelhos. 

A sonda espacial Cassini capturou pela primeira vez uma grande tempestade que ocorre no pólo norte do planeta Saturno. Quando a Cassini chegou ao grande "senhor dos anéis" em 2004, o hemisfério norte estava na escuridão do inverno, que terminou em 2009. Depois de algumas movimentações para contornar o planeta, finalmente registou as imagens da "Rosa Vermelha de Saturno".
O furação tem um "olho" - aquela forma circular no centro de um vórtice - de dois mil quilómetros de diâmetro. E as imagens da tempestade em Saturno foram tiradas de uma altura de 420 mil quilómetros, pela sonda Cassini.

Os cientistas da NASA dizem que os ventos do furacão atingiram os 530 quilómetros por hora.
O gigantesco redemoinho ocorre no centro de um sistema designado de "hexágono de Saturno", uma formação de nuvens com forma poligonal. Os cientistas desconhecem a sua formação, apenas que resiste desde que foi observada pela primeira vez, em 1980.

sábado, 27 de abril de 2013

Alerta de Tsunami na Austrália


Há meia-hora atrás, houve um enorme terramoto perto da Nova Zelândia.
magnitude foi de 7.8.
Como podem presumir há terramotos fortes há todos os dias, no entanto, este vem com alerta de tsunami para grandes centros populacionais.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Meteorito gigante caiu na Austrália há 360 milhões de anos


Cientistas descobriram uma zona de impacto de 200 quilómetros de diâmetro no interior australiano que terá sido provocada pela queda de um gigantesco meteorito há 360 milhões de anos, informou hoje um membro da equipa.

O meteorito mediria entre 10 e 20 quilómetros de diâmetro, mil vezes maior que o que caiu na região russa dos Urais na semana passada, com cerca de 20 metros de diâmetro, segundo Andrew Glikson, professor convidado da universidade nacional australiana.
Enquanto o evento de sexta-feira passada provocou uma onda de choque que estilhaçou vidros e feriu centenas de pessoas na cidade de Chelyabinsk, a queda do meteorito australiano terá tido consequências à escala global, adiantou Glikson.
"O que é realmente impressionante é a extensão da zona que sofreu o impacto. Um mínimo de 200 quilómetros de diâmetro, o que faz com que esta seja a terceira maior superfície do mundo impactada pela queda de um objeto celeste", acrescentou o cientista.
O investigador sublinhou ainda a raridade de eventos deste género, sublinhando que asteroides desta dimensão entram em colisão com a Terra uma vez em muitas dezenas de milhões de anos.
"Penso que não temos de nos preocupar com isso. Pelo menos não tanto como com acidentes nucleares e com as alterações climáticas", afirmou.
Fonte: Diário de Notícias Virtual

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Meteorito que fez quase mil feridos caiu a 30 km/segundo


Meteorito que fez quase mil feridos caiu a 30 km/segundo

O Governador da região de Cheliabinsk, Mikhail Lourevitch, anunciou que o número de feridos provocado pela queda do meteorito na região dos Montes Urais subiu para 950. Entre as vítimas há 82 crianças, duas das quais estão internadas nos cuidados intensivos, avança a Sky News.
VEJA AQUI UM VÍDEO COM IMAGENS DA QUEDA DO METEORITO:
O Ministério para Situações de Emergência da Rússia tinha anteriormente relatado um total de 524 feridos, tendo agora o Governador avançado, à agência RIA Novosti, um número que quase duplica as vítimas. A maioria das vítimas atingidas por estilhaços de vidros, que se partiram devido às ondas de choque libertadas pelas explosões do meteoro no seu percurso até atingir o solo.
O meteorito caiu, hoje de manhã, a cerca de 80 quilómetros da cidade de Tcheliabinsk, na região com o mesmo nome, explicou um porta-voz governamental à agência Interfax. Os militares russos terão já encontrado uma cratera de seis metros de diâmetro, onde terá caído o meteorito.
As autoridades indicaram que o meteorito caiu a 30 quilómetros por segundo, tendo-se desintegrado em vários "pequenos fragmentos" antes de atingir a superfície do planeta.
A Academia Rússia de Ciências disse que o meteorito pesava dez toneladas antes de entrar na atmosfera terrestre, segundo o site RT, ligado à Novosti TV. A mesma fonte indicava que o meteorito teria explodido pelo menos nove vezes antes de atingir a Terra.
O exército russo foi obrigado a desmentir quaisquer ações relacionadas com a queda do meteorito: "O ministério da Defesa russo não tomou qualquer ação relacionada com o incidente. Não foram detetados no ar quaisquer aeronaves em nenhum período de tempo", esclareceu o ministério em comunicado. Quando se deu o incidente existiram relatos não confirmados que acusavam os militares de terem disparado contra o meteorito, que se desintegrou.
O fornecimento de gás foi cortado em centenas de casas na região e, segundo a agência noticiosa russa RIA Novosti, estima-se que mais de 20 mil trabalhadores de equipas de salvamento tenham sido mobilizados para o local.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, declarou, no Fórum Económico Internacional de Krasnoiarsk, esperar que as consequências da chuva de meteoritos "não sejam graves".
"Não obstante, é uma prova de que não é só a economia que é vulnerável, mas todo o nosso planeta", frisou.
"Patrulhas reforçadas garantem a ordem pública nos edifícios atingidos e onde se registaram avarias e foram tomadas medidas para proteger a propriedade", acrescentou a fonte.
As autoridades locais encerraram todas as escolas e jardins de infância, devido ao facto de a maior parte terem ficado sem vidros nas janelas.
"Hoje, em Cheliabinsk, a temperatura é de 18 graus negativos, por isso decidimos encerrar todas as escolas e infantários", anunciou Guennadi Onischenko, dirigente dos serviços sanitários da Rússia.
Os cientistas não excluem a possibilidade de uma nova queda de meteoritos noutras regiões da Rússia ocorrer na noite de sexta para sábado.
Dmitri Rogozin, vice-primeiro-ministro russo encarregado do setor militar-industrial, defendeu a necessidade de criação de um sistema de defesa contra "objetos extraterrestres" pelos maiores países do mundo.
"Hoje, nem a Rússia, nem os Estados Unidos têm possibilidade de abater meteoritos", sublinhou Rogozin.
DN

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Nordeste dos EUA parado devido a tempestade de neve


Um morador de Boston tenta lutar contra a neve e o vento forte

Fotografia © REUTERS/Brian Snyder
Milhares de voos foram cancelados ontem no nordeste dos Estados Unidos, que está paralisado devido a uma tempestade de neve e ventos fortes. Cinco estados já declararam o estado de emergência.
A queda de neve, que segundo a meteorologia deverá chegar a uma altura entre os 30 e os 60 centímetros, acompanhada por ventos fortes, começou na sexta-feira à tarde e deverá terminar hoje na zona nordeste dos Estados Unidos, onde vivem cerca de 40 milhões de pessoas.
Na sexta-feira foram cancelados 4.900 voos - 3.500 de ontem e 1.400 marcados para hoje - mais de metade em Nova Iorque, segundo o site FlightAware.com.
Todos os voos com partida ou tendo como destino os aeroportos JFK, La Guardia e Newark foram cancelados ao final da tarde de ontem.
Cerca de 700 voos de e para Boston foram também cancelados, onde a neve atingiu hoje cerca de 60 centímetros.
Numa decisão quase inédita, o governador do Massachusetts, Deval Patrick, proibiu a circulação automóvel por tempo indeterminado para facilitar as operações de socorro e remoção de neve.
DN

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A final foi mesmo um asteroide a matar os dinossauros


Afinal foi mesmo um asteroide a matar os dinossauros


Datas mais precisas para a extinção dos dinossauros e para o impacto que ocorreu por volta do mesmo período, cerca de 66 milhões de anos atrás, foram determinadas por cientistas do Centro de Geocronologia da Universidade de Berkley, na Califórnia, e de universidades holandesas e britânicas.

A causa da extinção dos dinossauros sempre foi um dos grandes mistérios do mundo. As especulações e teorias são muitas: a queda de um cometa ou asteroide, erupções vulcânicas, mudanças climáticas, entre outras.
Os cientistas acreditam que, como as datas são tão próximas, o asteroide, se não for totalmente responsável foi, pelo menos, o golpe final para a extinção dos dinossauros.
"O impacto foi claramente a gota de água que levou a Terra para além do ponto de viragem", declarou Paul Renne, chefe da equipa de investigação. "Nós mostramos que esses eventos estão sincronizados (...) e, portanto, o impacto claramente desempenhou um papel importante na extinção, mas, provavelmente, não foi apenas o impacto", disse.
A data do impacto (há 66 milhões de anos atrás) é a mesma, dentro dos limites da margem de erro, da data da extinção, disse Renne, o que torna os eventos simultâneos. Essa descoberta esclarece a persistente dúvida sobre se o impacto ocorreu de facto antes ou após a extinção, caracterizada pelo desaparecimento quase imediato de registos fósseis de dinossauros terrestres e muitas criaturas marinhas.
Os investigadores desenvolveram uma técnica de datação aperfeiçoada e analisaram cinzas vulcânicas e fósseis de diversos sítios para determinar a data da extinção e do impacto. Segundo os investigadores, os eventos ocorreram dentro de um intervalo de 11 mil anos.
DN

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Tragédia do vaivém espacial Columbia foi há dez anos


O vaivém espacial Columbia partindo do Centro Espacial Kennedy                         Fotografia © NASA/Handou - Reuters

O trágico acidente com o vaivém espacial Columbia, a 1 de fevereiro de 2003, que causou a morte de sete astronautas, levou a uma profunda reformulação de todo o programa espacial norte-americano.
O diretor da Nasa, Charles Bolden, e outros responsáveis da agência espacial norte-americana, participarão esta sexta-feira numa cerimónia de homenagem às vítimas do acidente no cemitério militar de Arlington, na Virgínia.
Na cerimónia, serão homenageados não só os sete astronautas mortos no acidente do Columbia mas também os três astronautas da Apollo 1 que faleceram num incêndio durante um exercício experimental, em janeiro de 1967, e os sete astronautas da tripulação do Challenger, que explodiu a 28 de janeiro de 1986, 73 segundos após ter decolado do Centro Espacial Kennedy, na Florida.
Explosão do Challenger em 1986
Columbia, o primeiro vaivém a voar para o Espaço (em abril de 1981), desintegrou-se durante o seu regresso à atmosfera a 1 de fevereiro de 2003. Após o acidente, a administração do então presidente norte-americano Jorge Bush decidiu reformular todo o programa espacial norte-americano mas deixar no ativo os três Space Shuttle restantes até 2011, devido aos compromissos assumidos com a construção da Estação Espacial Internacional.
Um trágico acidente
O primeiro sinal de que qualquer coisa estava errada foi a temperatura anormalmente alta, detetada pelos sensores da asa esquerda e do trem de aterragem da nave pouco depois de esta ter reentrado na atmosfera terrestre. Houston confirmou à tripulação as medições anormais e, a bordo do vaivém, o comandante Rick Husband respondeu: «Recebido mm...». E depois o silêncio. Eram 9 da manhã (hora local), 14 horas em Lisboa, do dia 1 de Fevereiro de 2003.
Pouco depois, as televisões transmitiam em directo o que parecia uma chuva de estrelas nos céus do Texas, mas depressa se percebeu que se tratava dos destroços do Columbia , que acabara de se desintegrar.
Na reentrada na atmosfera da Terra, o buraco que tinha sido aberto na cobertura térmica da asa esquerda, pelo embate de um pedaço da cobertura do tanque de combustível que se desprendeu durante o lançamento, permitiu a entrada de ar na nave, a temperaturas muito elevadas - chegam a atingir mil graus Celsius. E foi isso que causou a sua desintegração.
A comissão de inquérito determinou posteriormente que poderia ter sido tentada uma operação de salvamento dos astronautas se os responsáveis pela missão tivessem verificado, antes do sétimo dia em órbita, que os danos na asa do vaivém seriam catastróficos. A operação passaria pelo lançamento da nave Atlantis para um encontro em órbita com o Columbia, para resgatar os astronautas.
Os técnicos de lançamento aperceberam-se do incidente 81 segundos após a descolagem, mas os responsáveis da NASA decidiram não concretizar as suas propostas de uma inspecção visual da nave antes da reentrada na atmosfera. Acreditaram que os danos não teriam consequências. Tragicamente, as suas suposições não se confirmaram.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Mais de 1 636 ocorrências relacionadas com mau tempo


Mais de 1 636 ocorrências relacionadas com mau tempo

A Autoridade Nacional de Proteção Civil registou, entre as 08:00 de sexta-feira e as 07:00 de hoje, 1.636 ocorrências relacionadas com o mau tempo, que causaram apenas danos materiais.
Entre as 04:00 e as 07:00 de hoje registaram-se 403 ocorrências.
"As situações foram todas normais. Predominaram as quedas de árvores e de ramos (998) e os distritos mais atingidos foram Coimbra, Porto e Braga, por esta ordem", disse à Lusa o adjunto das operações nacionais da Autoridade Nacional de Proteção Civil, Miguel Cruz.
O responsável disse ainda que se registaram "situações pontuais de desalojados resultantes de pequenas inundações e de quedas de coberturas".
A Proteção Civil colocou na sexta-feira em alerta laranja o dispositivo de operações de proteção e socorro em oito distritos de Portugal Continental (Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa e Setúbal) devido ao agravamento das condições meteorológicas.
Por seu lado, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou 15 distritos portugueses sob aviso vermelho, o mais grave numa escala de quatro, entre as 06:00 e as 12:00, devido à previsão de ventos fortes.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Belíssima Aurora na Noruega


A premiada fotógrafa Tracey Taylor tirou esta fotografia em Tromso, Noruega, a 15 de Janeiro de 2013.

Crédito: Tracey Taylor
Crédito: Tracey Taylor