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domingo, 4 de agosto de 2013

Meteoritos podem estar a caminho da Terra




Cerca de 20 asteróides poderão entrar na atmosfera terrestre, tal como aconteceu com o meteorito que caiu este ano, na Rússia.
A bola de fogo que a 15 de fevereiro cobriu os céus de Tchelyabinsk, na Rússia, poderá repetir-se em breve.
Uma dupla de astrónomos espanhóis da Universidade Complutense de Madrid (UCM) acredita que a Terra está ameaçada por um grupo de cerca de 20 asteróides que poderão ter um impacto tão grande ou maior que aquele que se fez sentir este ano na Rússia, o maior desde Tunguska, em 1908, que se crê ter sido o sítio onde terá caído um pequeno meteorito.
No entanto, apesar da ameaçadora previsão, os espanhóis afirmam que terão de continuar a observar os corpos celestes e a fazer simulações quanto às suas órbitas para encontrar os meteoritos que maior perigo possam causar num cenário de colisão com a Terra. O que pode nem acontecer, dada a dificuldade em prever a reação quando em contacto com o campo gravitacional dos planetas.
No caso do asteróide que caiu na Rússia, não foi possível antever a queda do astro devido à posição do sol. A onda de choque da rocha espacial, cujo tamanho rondava os 18 metros e pesava cerca de 11 mil toneladas, provocou estragos em inúmeros edifícios e feriu cerca de mil pessoas.
Cenário do impacto do meteorito em Tchelyabinsk
As conclusões destes cientistas foram publicadas na revista mensal da ‘Royal Astonomical Society’. O tamanho dos corpos celestes identificados varia entre os 5 e os 200 metros.
Os astrónomos da UCM apontam que estes sejam pequenos fragmentos de um meteoro gigante que se tenha separado algures no tempo nos últimos 40 mil anos.
Apesar de identificar o maior asteróide do grupo, o 2011 EO40, como sendo aquele que maior probabilidade terá de colidir com a Terra, o estudo afirma que seriam precisos dois anos contínuos de observação da sua órbita para fazer uma previsão acertada.
Reveja o vídeo do impacto do meteorito que em fevereiro caiu na região de Tchelyabinsk.



Fonte: Correio da Manhã

sábado, 3 de agosto de 2013

Plantar o deserto para diminuir o dióxido de carbono


Um hectar plantado com plantas Jatropha pode capturar até 25 toneladas de dióxido de carbono por ano, durante 20 anos, segundo um estudo científico hoje revelado.

Um grupo de cientistas alemães desenvolveu um projecto para capturar dióxido de carbono de forma natural, através da plantação de árvores "Jatropha curcas" em zonas áridas. Um projeto que recebeu o nome de "agricultura de carbono" (em inglês 'carbon framing').
O método para a captura de dióxido de carbono de forma sustentável foi liderado por Klaus Becker da Universidade de Hohenheim em Stuttgart. Segundo o próprio, "'Carbon farming' atua sobre a origem do problema: a emissão de dióxido de carbono pela actividade humana." O estudo foi publicado no jornal científico Earth System Dynamics da União Europeia de Geociências.
A planta mais adequada para a captura de CO2 é "Jatropha curcas" uma oleaginosa originária do México e da América Central, mas que cresce na maioria dos países tropicais. Devido a à sua resistência é ideal para a plantação nas zonas secas e quentes.
Segundo o estudo uma plantação que ocupe 3% do deserto árabe pode, por exemplo, absorver em um par de décadas todo o dióxido de carbono produzido durante o mesmo período de tempo pelos veículos na Alemanha.

Galo de Barcelos foi ao espaço


No dia 27 de julho, Marco Neiva lançou um galo de Barcelos para o espaço. A subida chegou aos 33 mil metros.

Graças ao sistema de geolocalização, o galo de barcelos foi recuperado na zona de Melón, na Galiza. Tinha sido encontrado por um agricultor local.
O projeto, da autoria de Marco Neiva, contou com o suporte técnico do Projeto Balua e o apoio da Associação de Artesãos "O Galo".

Vídeo jogo ajuda Edward Snowden a escapar à CIA


Vídeo jogo ajuda Edward Snowden a escapar à CIA

O vídeo jogo "Snowden 3D Run" foi desenvolvido por Michele Rocco e pretende ajudar Snowden a fugir dos espiões da CIA.
O ex-consultor dos serviços secretos norte-americanos tem despertado a simpatia de muitos. Os protestos de solidariedade surgem das mais variadas formas, a mais recente foi a criação de um jogo que pretende ajudar o ex-informático a fugir dos espiões da CIA.
O jogo foi desenvolvido, em apenas 30 horas, pelo belga Michele Rocco, tem uma mecânica simples e recria o conhecido vídeo-jogo "Temple Run.
O jogo é gratuito e está disponível quer para telemóveis com o sistema operativo Android OS, quer para computadores, e em breve chegará aos dispositivos fabricados pela Apple.
Apesar de o jogo conter erros, devido ao seu precipitado desenvolvimento, "Snowden Run 3D" segundo o jornal espanhol online ABC garante diversão enquanto une os jogadores numa onda de solidariedade para com Snowden.
Veja no seguinte link:

Cientistas acreditam que a Terra teve duas luas


Ilustração do momento em que a pequena lua terá embatido na maior, a que hoje conhecemos

Ilustração do momento em que a pequena lua terá embatido na maior, a que hoje conhecemosFotografia © DR
A segunda lua, mais pequena, formou-se quase ao mesmo tempo que o nosso satélite natural e sobreviveu durante milhões de anos, até chocar com a nossa atual lua.
A teoria desenvolvida por Erik Asphaug, científico planetário da Universidade de California em Santa Cruz e Martin Jutzi, da Universidade de Berna, foi apresentada num simpósio da Royal Society.
Asphaug referiu que "a segunda lua terá durado apenas alguns milhões de anos, depois terá colidido com a Lua, dando origem ao grande corpo que hoje vemos" cita a versão online do jornal britânico 'Telegraph'.
Segundo os cientistas, a evidência da existência da "outra lua" pode ser explicada pelas diferenças misteriosas entre os dois lados da lua, o visível e o oculto.
Como já haviam proposto os dois astrónomos num artigo publicado na revista Nature em 2011, foi a colisão da mini-lua com a própria Lua que deu origem aos relevos acentuados que caracterizam a sua face oculta.
Para os cientistas, a explicação mais plausível para as diferenças das faces da lua, foi o impacto com outro corpo. "Ocorreu uma grande colisão, que afectou uma das faces e que, embora tenha tenha causado a fusão de toda a superfície do satélite, causou uma assimetria." Explicou Asphaug.