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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Desgelo do Ártico bateu recordes em 2012


Desgelo do Ártico bateu recordes em 2012

Fotografia © REUTERS/Michael Studinger/NASA
Em 2012, o aumento do nível do mar e de emissão de gases de efeito de estufa superaram limites históricos, segundo um relatório da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA).
"Os níveis de carbono estão a aumentar, os níveis do mar estão a subir, o gelo do Árctico está a derreter e o nosso planeta está a tornar-se um lugar mais quente", referiu a diretora da NOAA, Kathryn Sullivan no comunicado divulgado online dia 6 de Agosto.
O ano que passou, encontra-se entre os 10 anos mais quentes desde que há registo, o oitavo ou nono dependendo dos dados utilizados. Os Estados Unidos da América e Argentina tiveram o ano mais quente da sua história e o Alasca e partes da Ásia, tiveram um ano mais frio que o normal, revela o documento de 260 páginas publicado na revista da Sociedade Americana de Meteorologia.
O estudo elaborado por 384 cientistas de 52 países revelou que o gelo do Árctico alcançou o seu nível mínimo em setembro (2,12 milhões de quilómetros quadrados) e que a neve no hemisfério norte também alcançou mínimos históricos.
As temperaturas das superfícies dos oceanos também aumentaram, admite a NOAA. Houve um aumento de temperaturas inclusive nas profundidades dos oceanos.

Mona Lisa mais pequena que a espessura de um cabelo



Mona Lisa mais pequena que a espessura de um cabelo
O Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, levou a cabo uma pesquisa liderada por Jennifer Curtir que conseguiu desenhar 'La Gioconda' com 30 micras de largura através de um microscópio de força atómica.
Cientistas do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, conseguiram 'pintar' o famoso quadro de Leonardo Da Vinci "Mona Lisa", numa área com 30 micras de largura, ou seja, num espaço equivalente a um terço da espessura de um cabelo. A micra é uma unidade de comprimento correspondente a milésima parte do milímetro.
A equipa que criou assim o chamado "Mini Lisa" usou uma técnica que pode ser usada no fabrico de dispositivos. A imagem foi projetada com um microscópio de força atómica num processo de nanolitografía termoquímica.
Pixel a pixel, a equipa apenas com a variação de calor cria em moléculas tons mais claros e mais escuros de cinzento. Cada pixel é separado por 125 nanómetros, (unidade de medida de comprimento do Sistema Internacional equivalente a 10 elevado a -9 de um metro).

Curiosity ontem fez um ano em Marte



Curiosity faz um ano em Marte
Fotografia © NASA/Handout via Reuters

A sonda norte-americana Curiosity completou ontem um ano em solo marciano, durante o qual recolheu mais de 190 gigabits de informação e captou mais de 70 mil imagens, passos essenciais para uma futura missão tripulada ao planeta vermelho.

"Quanto mais soubermos sobre Marte, mais informados estaremos para enviarmos astronautas", disse o responsável científico dos programas marcianos na NASA, Michael Meyer, citado num comunicado da agência espacial norte-americana.

Para o cientista, que se manifestou "extremamente satisfeito" com o primeiro ano da sonda em Marte, "a missão Curiosity foi espetacular". Com o tamanho de um pequeno jipe e uma tonelada de peso, a sonda aterrou a 6 de agosto do ano passado em Marte, num momento seguido por curiosos e entusiastas um pouco por todo o mundo.

Desde então, a sonda "recolheu mais de 190 gigabits de informação, enviou mais de 36.700 imagens de tamanho real e 35 mil imagens em miniatura, fez mais de 75 mil disparos de laser para investigar a composição de objetos, recolheu e analisou amostras de duas rochas e conduziu mais de 1,6 quilómetros", conclui a NASA.

Estes dados, recolhidos com recurso aos seus dez instrumentos, permitiram concluir, pela primeira vez, pela possibilidade de Marte ter tido vida microbiana no seu passado longínquo, alcançando em menos de metade da duração prevista da missão (pelo menos dois anos) aquele que era o seu principal objetivo científico.

"Sabemos agora que Marte teve condições favoráveis à existência de vida microbiana há milhares de milhões de anos" lembrou o diretor científico da missão, John Grotzinger. "Foi muito gratificante este sucesso, mas também abriu o nosso apetite por mais conhecimento", acrescentou.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Hambúrguer de laboratório enfrenta teste de sabor

Hambúrguer de laboratório enfrenta teste de sabor

Fotografia © DR
O professor holandês Mark Post, da Universidade de Maastricht, na Holanda, apresentou o primeiro hambúrguer criado a partir de células estaminais de vaca. Demorou três meses a crescer numa placa de petri e custou 250 mil euros.
O hambúrguer de 142 gramas foi cozinhado diante dos jornalistas num restaurante na capital britânica, pelo chef Richard McGeown, antes de ser provado por dois voluntários. O projeto foi financiado pelo co-fundador do Google, Sergey Brin.
O objetivo da carne artificial, que Post acredita possa ser uma realidade nas prateleiras dos supermercados dentro de dez a 20 anos, é cortar nos milhões de toneladas de gases de efeito de estufa que são libertados anualmente pelo gado. E assim ajudar a combater o aquecimento global. Esta carne artificial pode ainda ser aceite pelos vegetarianos, já que diminuiria dramaticamente a necessidade de matar os animais, escreve a Sky News.
"Para poder ter sucesso, tem que ser igual, ter a mesma textura, e, esperamos, o mesmo sabor, que um verdadeiro hambúrguer", escreve Post num comunicado, divulgado na sexta-feira. Este hambúrguer inclui cerca de 20 mil fios de proteína criados em laboratório, assim como ingredientes mais tradicionais, como sal, pão ralado e ovo. Contem ainda sumo de beterraba e açafrão, mas dar cor.
A experiência foi seguida no site assim como no Twitter.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a produção anual de carne deverá crescer para 376 milhões de tonelada métricas até 2030, das 218 milhões de toneladas métrias em 1997-1999.

domingo, 4 de agosto de 2013

Foguete japonês levou o primeiro robot ao espaço


O robot é inspirado na personagem de manga Astro Boy

O robot é inspirado na personagem de manga Astro BoyFotografia © REUTERS/Toru Hanai/Files
O Japão lançou hoje com êxito um foguete de carga com mantimentos para a equipa da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla inglesa) e o primeiro robot que vai ao espaço para fazer companhia a um astronauta japonês.
O foguete tipo H-2B foi lançado às 04:48 de sábado (20:48 de sábado em Lisboa) da estação espacial da ilha de Tanegashima, na província japonesa de Kagoshima.
Cerca de 15 minutos depois de ter sido lançado, e uma vez em órbita, a unidade de carga (Konotori IV) separou-se do foguete em direção à estação espacial, onde se espera que chegue na sexta-feira, segundo a agência japonesa (JAXA).
O Konotori IV transporta uma carga de 5,4 toneladas, que abrange dois satélites Ardusat com sensores de medição de radiação produzidos pela empresa espanhola Libelium, comida, água e roupa para os seis astronautas que formam a equipa permanente da ISS.
Na carga do Konotori IC segue também o robot Kirobo para fazer companhia ao astronauta Koichi Wakata, o primeiro japonês a comandar a ISS. Esta será a primeira experiência do género no espaço.
O robot, equipado com uma câmara de reconhecimento facial e outra para gravar imagens, está programado para comunicar com alguma autonomia com humanos em japonês e para gravar e transmitir mensagens, podendo melhorar o entendimento entre astronautas e a equipa de controlo de controlo na Terra.