Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 31 de março de 2020

O regresso à normalidade nos mercados chineses...

Boa noite a todos, 
             Hoje o artigo será acerca de uma notícia que me intrigou um pouco. A China está a voltar ao normal, os novos casos são residuais, ontem registaram-se 31 novos casos e 4 novos óbitos segundo dados oficiais do governo chinês.
             Todas as províncias estão a retomar a sua rotina diária, apenas Wuhan, onde toda esta pandemia começou encontra-se em quarentena com serviços como as ligações de comboios de alta velocidade a serem restabelecidas.
             Contudo, este "voltar ao normal" significa voltar aos velhos hábitos e esses não são necessariamente bons. E de que hábitos falar-vos-ei? O comércio de animais vivos... 
             Quem diria... após uma pandemia global ter-se originado no consumo/ confeção de um animal vivo, esta que até agora causou 37 mil mortes em todo o mundo incluindo mais de 3 mil na China, o povo chinês voltar a estas rotinas. Um enviado especial do jornal generalista inglês Daily Mail foi a um mercado na cidade de Guilin na província de Guangxi e assistiu ao comércio de cães e gatos para alimentação própria, coelhos e patos chacinados e esfolados no chão à vista de todos bem como de escorpiões e, cá estão, os famosos morcegos, estes utilizados para a medicina tradicional.




             Nas imagens acima podemos observar cães e gatos enjaulados a aguardarem a sua vez de serem mortos de forma a que a sua carne seja posteriormente vendida a consumidores chineses.           

             No passado dia 28 de março o governo chinês anunciou a vitória contra o novo coronavírus no país e ordenou a reabertura de todos os mercados chineses. Muitos destes do mesmo tipo do que originou a pandemia a reatarem a sua atividade de forma igual ao período pré-COVID19, sem quaisquer medidas de higiene e de prevenção, tudo permanece igual.


Morcegos, entre outros tipos de seres a serem comercializados 

             Um enviado especial a China ao serviço ao DailyMail fez esta afirmação: "Todos acreditam que o surto do coronavírus acabou e não há mais nada com que se preocupar. É apenas um problema dos países estrangeiros."
             Acrescenta que tudo se opera da mesma forma de antes da epidemia, porém a única diferença é o facto que existem seguranças que não permitem que se tirem fotografias dos animais vivos, o que nunca havia acontecido. Porque será? 

             Segundo o enviado o especial do DailyMail, o governo chinês está a promover conspirações de que o vírus não começou na China, com versões que variam desde que o primeiro caso foi detetado em Itália em novembro a que foi o Exército dos EUA que levou o vírus para o seu país.


O que se conclui?


             A China assume uma postura fria com tudo o que se relaciona com a origem do vírus, nunca assumindo a culpa nem tomando medidas de prevenção.
             Esta atitude demonstra que o governo chinês faz os possíveis para que a confiança dos seus habitantes permaneça forte.
             Os primeiros casos do novo coronavírus foram mantidos em segredo, com os seus denunciantes a serem silenciados pelo governo incluindo o Dr Li Wenliang, médico que teve uma parte ativa no combate a doença e em expor a futura calamidade ao mundo. Este acabou por morrer vítima de COVID-19, no hospital onde trabalhava em Wuhan.
             Conclui-se também que ao não serem tomadas medidas como o fecho e proibição do comércio de animais vivos, no futuro estaremos sempre sujeitos a um novo surto e à medida que o tempo passa será, certamente, mais forte.

             É tudo por hoje, uma descrição do regresso a normalidade nos mercados chineses, com o comércio de animais vivos sem qualquer medida de higiene adicional a regressar também. Espero que estejam cientes que é uma luta de todos e temos de fazer a nossa parte de forma a que isto passe o mais rapidamente possível para que possamos estar perto dos que mais gostamos. 

Fiquem seguros
Muito obrigado e até breve,

Daniel Branco

Sem comentários:

Enviar um comentário