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sábado, 28 de março de 2020

Alemanha e Islândia, exemplos a seguir no combate ao COVID-19

Boa noite a todos,
             Esta luta contra o coronavírus pede constantemente esforços a todos nós. A nossa capacidade de liderança, de gestão de crises e de controlo de danos é chamada a actuar mais do que nunca.
             Nesta batalha, como em todas, existem países que conseguem ultrapassar as adversidades de uma melhor forma devido a, por exemplo, ás suas infraestruturas, à mentalidade das autoridades governativas e ação ou reação ao paradigma instalado.
             Exemplos de uma boa ação governativa é a da Islândia e da Alemanha. Neste artigo farei uma breve análise do principal fator que faz com que se destaquem dos demais países nesta luta contra o COVID-19.


Islândia


             A Islândia assume uma abordagem única no combate ao novo coronavírus, tendo como objetivo principal efetuar testes a toda a população, aproveitando o facto de possuir uma população de apenas 364 mil pessoas. O governo islandês afirma que nenhum outro país efetuou mais testes em proporção da população total.

             Com a entrada de uma empresa privada, a DeCode, que se disponibilizou para fazer testes gratuitamente. Embora que esta não tenha sido recebida com grande empatia pela Agência de Proteção de dados islandesa que alegou que os resultados seriam com índole de pesquisa científica, porém numa segunda fase reverteram a sua decisão.
              Como referi, esta entrada permitiu a realização de uma grande quantidade de testes. Até à data de 20 de março foram testadas 9768 pessoas (26.762 mil por milhão), número muito superior à estatística da Coreia do Sul (6.343 mil por milhão), este que é um países de referência no que toca aos testes da doença na sua população.

Alemanha


             A Alemanha segue com a Islândia em termos de prevenção.
             Atualmente, está a fazer mais de 100 mil testes por dia, medida que segundo o ponto de vista alemão e bem, permite, a partir da deteção precoce, reduzir a mortalidade do vírus. Esta é uma afirmação de Cristian Drosten, diretor do instituto de virologia do hospital Charité em Berlim "A razão pela qual a Alemanha regista tão poucas mortes em relação ao número de infetados pode explicar-se pelo facto de que fazemos muitos diagnósticos em laboratório".

             Ainda que a Alemanha seja um dos países a nível mundial mais atingidos pelo COVID-19 (56.202 mil casos) esta apresenta uma taxa de mortalidade de apenas 0,71%, o que nos leva a concluir que a estratégia adotada tem vindo a resultar. Ao contrário de, por exemplo a vizinha França e o Reino Unido que apresentam taxas de letalidade na ordem de 6.15% e de 5.96%. 
             Portugal apresenta uma taxa de 1.96%, apesar de ter tomado medidas reativas contra o vírus a tomada de decisão não foi tão tardia em comparação com outros países europeus que agora se encontram a viver mais dificuldades que nós.


O que se conclui?

             Conclui-se assim que os países devem adotar as medidas como as da Islândia e Alemanha de forma a encontrar o maior número de pessoas infetadas com o vírus. Desta forma identificam-se cadeias de transmissão e é mais fácil acompanhar as pessoas infetadas e isolá-las de forma a que não haja uma maior propagação.
             É tudo por hoje, um artigo sobre as boas táticas que os países estão adotar para mitigar o novo coronavírus.

Fiquem bem
Obrigado e até breve,
Daniel Branco



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