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quinta-feira, 26 de março de 2020

História do Coronavírus

Boa noite a todos,
             A publicação de hoje como já havia referido ontem vai focar-se na comparação dos vários tipos de coronavírus registados e estudados no nosso planeta, focar-me-ei nas características de cada um e numa visão geral do número de infetados e de óbitos.

             Até aos dias de hoje foram 7 as estirpes de coronavírus que afetaram os seres humanos. 
             Quatro delas causam aos humanos constipações comuns e doenças respiratórias leves, estas que podem ser combatidas pelo nosso sistema imunitário, desde que seja forte e saudável, sem qualquer prejuízo para o infetado.
Estas 4 estirpes que são:
1. HCov-229E, esta descoberta em 1960 e que divergiu do coronavírus de um alpaca;
2. HCoV-OC43, descoberta em 2004 e que divergiu do coronavírus bovino em 1890;
3. HCoV-NL63, descoberta também em 2004 e que se separou do coronavírus do morcego há cerca de 882 anos atrás;
4. HCoV-HKU1, descoberta em 2005 e que divergiu do coronavírus do morcego.

As restantes 3 foram mais severas, o SARS, o MERS e o COVID-19.


Árvore Genealógica dos coronavírus
Fonte: Infografia acerca do COVID-19, RTP

SARS 


             Começando a nossa descrição com o SARS (Severe Acute Respiratory Syndrome), este é originário de gatos almiscarados ou como preferirem das algárias, uma espécie de gato selvagem originário de África. Estes eram vendidos em mercados de animais vivos e terão sido infetados com o coronavírus do morcego (portador comum deste tipo de vírus) antes de terem sido comercializados. 
             A sua forma de transmissão é idêntica ao COVID-19, sendo característica de todas as estirpes da família do coronavírus, pessoa a pessoa pela transmissão de gotículas de espirros ou tosse.
             Foi incialmente detetado na província de Guangdong na China em novembro de 2002 e espalhou-se para mais de 30 países. Os dados mais recentes calculam 8.098 mil casos em todo o mundo com 774 óbitos registados, ou seja, estamos a falar de 9.6% de mortalidade. Esta que varia de acordo com a idade (menor que 1% em pessoas com menos de 24 anos e maior que 50% em indivíduos com mais de 65 anos).
             De notar que foi a primeira vez na história que o centro norte americano para a Deteção e Controlo de Doenças Infecciosas desaconselhou a deslocação para uma determinada região. Devido as medidas de prevenção e controlo rápidas e de forma rígida o surto acabou de ser controlado nesse mesmo ano. 
             Ainda que não tenha sido registado qualquer novo caso deste tipo de coronavírus desde 2004, a SARS não está de qualquer forma extinta podendo reaparecer.


MERS


             Agora quanto ao MERS (Middle East Respiratory Syndrome), foi oficialmente encarado como um vírus "registado" quando despoletou na Arábia Saudita em setembro de 2012, porém foi registado um surto em abril desse mesmo ano um surto na Jordânia.
             A transmissão para os humanos ocorreu através dos camelos, estes que foram infetados pelo coronavírus dos morcegos. Neste vírus a infeção de pessoa a pessoa é mais complicada do que no SARS e COVID-19, na medida em que a maioria dos casos reportados foram de transmissão em meios hospitalares. 

             Com o MERS foram infetadas cerca de 2.484 pessoas, sendo que 858 faleceram (taxa de letalidade de 34.4%). Sendo este o coronavírus mais mortal em % de óbitos (futuramente farei um artigo a explicar o porquê disto acontecer).
             A transmissão é mais uma vez idêntica aos outros tipos do coronavírus, gotículas através de tosse e/ou espirros.
             Quanto ao tratamento, este é unicamente de suporte, isto é, para prevenir a propagação de casos de infetados, dado que não está disponível qualquer vacina.


COVID-19


             A forma mais recente de coronavírus. Os primeiros casos confirmados foram derivados do centro da epidemia, o mercado de animais vivos de Wuhan na China em dezembro de 2019 e desde então tem evoluído para números pandémicos.  
             Até ao dia de hoje, ás 15h, há conta de 462.250 mil casos ativos de COVID-19 sendo que existem 22.180 mil mortes a registar.
             Esta estirpe é diferente das demais, na medida em que apesar de não ser tão letal em % de números de infetados e óbitos é de uma transmissibilidade enorme. É  semelhante ao vírus da influenza (gripe comum)
             No entanto, ao contrário da gripe, mais uma vez, refiro no que toca ao COVID-19 não existe qualquer vacina associada, sendo que está em fase de testes, estes que ainda se vão prolongar durante algum tempo.


O que se conclui?


             Conclui-se ssim que estes vírus podem aparecer a qualquer momento e causar grandes estragos no mundo como o vivemos, como estamos neste momentos a viver com o COVID-19, logo, é de extrema urgência o desenvolvimento de uma vacina para este novo coronavírus.

             É tudo por hoje, as principais características de cada estirpe letal do coronavírus, amanhã trarei a comparação das estatísticas mais ao detalhe de cada uma. 

Fiquem seguros 
Obrigado e até breve,

Daniel Branco


             

quarta-feira, 25 de março de 2020

COVID-19, breve análise das suas características

Boa noite a todos,
             Como todos estamos cientes,  encontramos-nos inseridos na realidade do novo coronavirus, o COVID-19, conhecemos as suas consequências, estamos literalmente a vivê-las na nossa pele. Mas será que sabemos a origem, como se espalha? E até os verdadeiros sintomas?
             Nesta primeira parte escrevo acerca do que consiste, de onde surgiu, formas de transmissão e seu processo de multiplicação.


O que são os Coronavírus?

             Os coronavírus são um conjunto de vírus presentes entre os animais (aves e pequenos mamíferos) que foram primeiramente detetados em meados nos anos 60. A maioria da população é infetada com este tipo de vírus várias vezes ao longo da sua vida porém com as consequências de uma infeção respiratória leve como uma simples constipação. 
             Porém esta estirpe, o COVID -19, quando é transmitida para aos humanos pode causar complicações mais graves como pneumonias graves que levam mesmo a morte. As pessoas com um sistema imunitário mais fraco, geralmente a população com mais de 60 anos está propícia a complicações mais graves derivadas deste tipo de vírus.
             Para reter que este tipo de vírus pode circular perfeitamente entre os animais sem que os seres humanos sejam afetados.


Onde surgiu?

             Os primeiros casos foram detetados na capital da província de Hubei, Wuhan, China na dia 31 de dezembro de 2019, estes com sintomas que vinham a aparecer desde dia 1. 
             Portanto conclui-se que neste período de tempo não houve qualquer conhecimento do vírus, não sendo tomadas quaisquer medidas de contenção, este foi-se propagando e evoluiu para os números assustadores com que nos deparamos hoje.

Como é transmitido? 

             No geral, as pessoas longo destes meses têm conhecimento das formas de propagação deste novo coronavírus, porém surgem sempre algumas dúvidas. 
             A transmissão é feita pessoa para pessoa sendo que tudo indica que é transmitido por via respiratória através de gotículas expelidas por tosse, espirros ou secreções de pessoas infetadas. Estas podem permanecer em objetos até um período de tempo que não é possível precisar.
             Para esclarecer, o vírus do COVID-19 não é de qualquer forma transmitido pelo ar mas sim pela forma que referi anteriormente.
             De notar que o vírus pode ser transmitido estando o portador assintomático, isto é, sem qualquer sintoma, sendo este o fator chave para a transmissão desta pandemia.


Como prevenir a transmissão?

             Nunca é de mais relembrar as medidas que todos temos de tomar de forma a prevenir a propagação deste vírus mortal.

Deixo desde já as principais precauções a ter:
1. Lavar frequentemente as mãos;
2. Desinfetar as mãos sempre que espirremos, tossimos ou nos assoemos;
3. Evitar contacto direto com pessoas que apresentem tosse e/ou febre;
4. Manter o contacto de pelo menos 1 metro entre pessoas com os sintomas acima referidos;
5. Ao tossir/espirrar fazer sempre para o braço e não para as mãos.


Como é o processo de multiplicação do vírus?

             Os vírus no geral possuem o mesmo modo de disseminação no organismo humano. Após encontrarem um hospedeiro, usam as suas células para se espalhar sequestrando os sistemas de produção de novas células, basicamente o novo vírus diz as células "Não faças o teu trabalho habitual, o teu objetivo agora é ajudar a multiplicar-me" faz uma explicação William Schaffner, especialista em doenças infecciosas no Centro Médico da Universidade de Vanderbilt, Nashville, EUA, num artigo publicado no The New York Times.
Para mais detalhe sobre este processo: 
https://www.publico.pt/2020/03/14/ciencia/noticia/virus-invade-organismo-1907703

Caso as fotografia não seja percptível: 
https://drive.google.com/file/d/1yVoWDkedzHZb_mzGZDBUzN2sPAMe9oTk/view?usp=sharing
Fonte: RTP, Infografia acerca do COVID-19

             Por enquanto é tudo, amanhã trarei a história dos vários coronavírus que já se propagaram no nosso planeta e a comparação estatística entre eles.
Tentem sair o mínimo possível de casa, salvaguardando a vossa sanidade mental neste processo como é obvio 
Fiquem seguros

Obrigado e até breve,

Daniel Branco


terça-feira, 24 de março de 2020

COVID 19, a grande guerra que estamos a travar

Olá a todos,
Pedro Catarino
Vivemos tempos complicados durante esta pandemia, esta guerra a este inimigo invisível que nos mudou a vida de uma forma que nunca imaginaríamos. 
Se nos dissessem o que estamos a passar quando estavam a tocar as 12 badaladas, quando se acabara de iniciar uma nova década, um novo ano, este cheio de desejos, sonhos e esperanças provavelmente diríamos que o que vivemos nunca aconteceria quando estivéssemos vivos e até nos riríamos. 
Pedro Catarino
Se vos perguntassem se viriam alguma vez na vida o Terreiro do Paço, o cais de Gaia, a noite de Santos e Bairro alto, os Clérigos, as praias de Carcavelos vazias (tirando aquele triste incidente 😉) num sábado a tarde não acreditaríamos.
Mas, não, isto é uma realidade que temos de aguentar e de nos habituar pois enquanto não existir uma vacina ou a população humana de alguma forma adquirir imunidade ao vírus viveremos em constante suspenso.
Vou tentar aproveitar este tempo de isolamento para aprofundar o estudo desta epidemia, que será/ está a ser, a meu ver, o maior desafio mundial desde a II Guerra Mundial.

Muito obrigado e até breve,

Daniel Branco


Pedro Catarino













domingo, 22 de março de 2020

Regresso ao ativo #Fiquememcasa

Boa noite a todos,
             Já lá vai algum tempo desde que não venho aqui informar os nossos seguidores sobre as notícias que marcam o nosso mundo nas áreas da ciência e tecnologia.
Foram anos de transformação, pessoal, social e em termos académicos. passaram quase 4 anos desde a última vez que vos partilhei algo. Entretanto já terminei o ensino básico e secundário e neste presente ano letivo ingressei no ensino superior, em Gestão de Informação na NOVA Information Management School em Campolide, Lisboa. 
             Tem sido uma verdadeira aventura, novas rotinas, novos ambientes, será certamente uma nova transformação.
E agora o porquê deste meu regresso?
             Vivemos tempos diferentes devido a esta pandemia do novo coronavirus, ou, como preferirem, COVID-19. As nossas rotinas, tudo o que fazíamos e pensamos como garantido mudou... Estamos obrigados a alterar a nossa forma de viver, adaptando e ultrapassando as dificuldades.
             Este é um período em que temos de olhar para nós e para o outro de uma forma diferente. Talvez seja esta a oportunidade de nos aproximarmos e que finalmente aprendamos a conviver em família, junto dos nossos. Cabe a cada um olhar para si.
             Bem, ao longo deste isolamento que todos teremos de fazer para o bem comum, tenho como objetivo que este blog volte aos seus tempos de atividade e espero trazer mais novidades para que haja uma maior interatividade com os nossos seguidores.

Tudo dito por agora,
Muito obrigado e até breve,
#Fiquememcasa

Daniel Branco

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Primeira empresa privada autorizada a visitar a Lua deve fazê-lo já em 2017

Missão à Lua resultará, possivelmente, a extração de recursos do satélite. Viagens turísticas serão também uma opção a ser considerada pela empresa.


A Moon Express sagrou-se oficialmente a primeira empresa privada a obter autorização para viajar para lá da órbita terrestre. Na segunda metade de de 2017 planeia visitar a Lua.

        "Estamos agora autorizados a explorar o oitavo continente da Terra, a Lua, procurando conhecimento e recursos para expandir a esfera económica terrestre para o benefício de toda a humanidade", comenta Bob Richards, co-fundador e chefe-executivo da Moon Express.

         Todas as atividades comerciais no Espaço tinham sido limitadas à órbita da Terra, mas, depois de meses de conversações com os responsáveis governamentais, a companhia recebeu luz verde da Administração Federal da Aviação (FAA) para ultrapassar esses limites.

        A Moon Express tornar-se-á, assim, na quarta entidade a alunar, depois dos Estados Unidos, a antiga U.R.S.S. e a China terem-no feito. Segundo a Quartz, a decisão da FAA não abre um precedente para futuras explorações espaciais comerciais, isto é, cada nova proposta empresarial será avaliada individualmente até que sejam promulgadas leis que regulem esta atividade.

"Escolhemos ir à Lua, porque é um bom negócio", revela Naveen Jain, co-fundador da empresa. Uma vez na Lua, os exploradores planeiam colher água e hélio-3, criar um depósito de combustível e eventualmente promover viagens de ida e volta. O turismo, a extração de recursos e o desenvolvimento de tecnologia são três outras hipóteses a considerar.

Em novembro de 2015, o Ato de Competitividade do Lançamento Espacial Comercial tornou os recursos eventualmente extraídos por empresas privadas fora da órbita terrestre propriedade dessas companhias.

A ideia desta empresa sedeada na Florida partiu do Google Lunar X-PRIZE, um concurso internacional que promete 30 milhões de dólares (pouco mais de 26 milhões de euros) à entidade privada que alunar, viaje 500 metros na superfície da Lua e transmita daí vídeos em HD para a Terra. A Moon Express espera agora ganhar a competição.

Fonte: dn.pt