Até ao momento, existem cerca de dez vacinas que a partir delas se estão a realizar testes em humanos, e outras 110 ainda em investigação. No entanto, existe uma delas que poderá vir a ser aceite pela comunidade científica, tornando-se na primeira vacina a utilizar o ADN de um vírus.
Esta vacina tem vindo a ser desenvolvida pela Inovio, e o seu funcionamento consiste em injetar o ADN do vírus no interior das células humanas, estimulando, desta forma, as mesmas a produzirem anticorpos capazes de travar o vírus.
Ultimamente, esta vacina, conseguiu apresentar resultados bastante positivos em ratos e macacos, estando agora a ser testada em pessoas saudáveis entre os 18 e os 50 anos, de forma a averiguar se a mesma é capaz de produzir uma resposta imune também em humanos.
Caso esta venha a apresentar bons resultados em seres humanos, será necessário vacinar cerca de 75% da população mundial, o que será um grande desafio, uma vez que não existem farmacêuticas capazes de produzir cerca de 6 mil milhões de vacinas.
Para tal, segundo Pablo Tebas, médico espanhol que dirige este ensaio cliníco, “Terá de existir um acordo entre governos: o chinês, que tem uma grande capacidade de produção, o dos EUA e os europeus. Produzir uma vacina tem de ser uma missão global”.
No entanto, Tebas acredita, que dentro de um ano, poderemos começar a produzir grandes quantidades de vacinas, capazes de dar resposta a esta pandemia. Contudo, o médico espanhol, afirma que o maior problema, após desoberta a vacina, será a forma como esta será distribuída de forma a se obter o maior benefício social.
Obrigado,
Miguel Tavares
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